20090120

Cinzento e com ar de governante da ditadura fascista


Cavaco Silva, aparece nesta foto, com um aspecto sinistro, estilo secretário de estado de Marcello Caetano, ou até mesmo de deputado do partido único UN/ANP (mais tarde rebaptizado de PPD/PSD).
O homem que carrega o fardo do PPD/PSD continua a ser o mesmo de sempre. Nunca mudou e nem vai mudar. É um homem que bem podia ter feito parte do governo da ditadura radical, de extrema-direita, que asfixiou Portugal, durante 48 anos.




Tribunais Plenários a 24 de Abril de 1974


Tudo começava numa complicidade entre o regime fascista e os seus tentáculos operacionais, judiciais e penais.

O "bufo" contactava com o PSP ou GNR, que por sua vez encaminhavam para a PIDE.

Ser democrata ou simplesmente discordar do sistema era sinónimo de ser "comunista" assim apelidavam, à boa maneira nazi e fascista todos aqueles que questionavam a legitimidade de um poder nascido de uma revolução e sem eleições livres.

A ideologia estendia-se a toda a função pública e para ser desde policia a Juiz tinha de se pertencer à casta Salazarista.

O partido único - União Nacional - não admitia divergência de opiniões. a correspondencia e documentos oficiais terminavam sempre com:

"A BEM DA NAÇÃO"

Os campos de concentração tais como o Tarrafal, eram o exílio e a morte para todos os que depois de "legitimados" por uma sentença judicial, para aí eram deportados, sofrendo sevícias e os mais altos modos de tortura - a distância da família, a violência fisica e a "morte".

Pretende -se aqui esclarecer como um sistema montou, utilizou pessoas, que actuavam "A BEM DA NAÇÃO" condenavam por crimes políticos contra a segurança da Nação todos os que questionavam o querer ser livre e a liberdade de expressão.

Também os muitos que para não terem de ser assassinos coloniais procuravam, pelos montes, atravessar a fronteira para a almejada liberdade.

Esses também eram presos e condenados, uns como desertores, outros como emigrantes clandestinos.

A repressão policial, necessáriamente tinha de ter associada a máquina judicial e a penal.

É o que aqui se recorda!

Fonte: