20090422

1969

Para recordar a revolta dos estudantes em Coimbra, em 1969.

Crise Académica de 1969


Vejam o Ministro da Educação fascista! Hoje em dia faz programas sobre história na televisão e parece ser um senhor de bem; como se nunca tivesse tido nada a ver com estas histórias.

Coimbra 1969 - Revolta Estudantil

20090418

Freeport: Investigação envolve advogados ligados ao PSD

O advogado Albertino Antunes foi esta sexta-feira ouvido na Polícia Judiciária de Setúbal no âmbito das investigações ao "caso Freeport".

Trata-se de um antigo sócio do escritório de José Gandarez, inquirido quinta-feira no âmbito do mesmo processo. Gandarez é dirigente do PSD e actualmente sócio do escritório do ex-ministro social-democrata Rui Gomes da Silva.

A sociedade de advogados de ambos prestou serviços jurídicos à empresa de consultoria "Smith e Pedro", que foi intermediária no processo de licenciamento do 'outlet' de Alcochete.

O escritório de José Gandarez e de Albertino Nunes terá sido a origem de um documento onde se pedia quatro milhões de libras (à data 1,2 milhões de contos) para conseguir a legalização do empreendimento.

A PJ também ouviu o antigo ministro da Economia de António Guterres, Mário Cristina de Sousa, genro de José Gandarez, e ministro à data de alguns factos.

Charles Smith e Manuel Pedro são os únicos arguidos. O processo está relacionado com alegadas suspeitas de corrupção no licenciamento quando José Sócrates era ministro do Ambiente.

In:

20090408

A "Obra Financeira" do PSD


Não é frequente ver-se este gráfico que descreve a evolução do défice das contas públicas entre 1980 e 2004.

Para os mais esquecidos, o Ministro das Finanças do Governo da AD, em 1980 e 1981, foi Cavaco Silva. Apesar do desequilíbrio da balança de pagamentos, valorizou o escudo, baixou a taxa de juro e congelou os preços dos transportes públicos em pleno segundo choque petrolífero. Nunca a situação financeira do país se degradou tão depressa como então.

Não admira que Cavaco Silva tenha fugido rapidamente do governo e que Balsemão o tenha também abandonado em 1982. Em 1985 Cavaco voltou, já como primeiro-ministro, e isso nota-se imediatamente no gráfico. Nos anos subsequentes, a entrada dos fundos comunitários atenuou o défice do orçamento geral do Estado, que desceu para os 4% em 1989.

Mas era preciso conquistar nova maioria absoluta em 1991, de modo que as despesas correntes voltaram a crescer em flecha. A massa salarial dos professores, por exemplo, cresceu 98% entre 1989 e 1991.

Novo recuo temporário pós-eleitoral, novo disparo em seguida, de modo que, ao chegar ao Governo, o PS recebeu um défice de quase 8%. Pode-se ver no gráfico como ele diminuiu continuamente até 2000. Em 2001, ano em que se inverteu a tendência, subiu um pouco acima dos 4%, registando uma descida mínima em 2002.

Regressado em 2002 ao governo, o PSD retomou prontamente a sua tradição despesista, atirando o défice para perto dos 6%. Sabemos como, com Sócrates, regressou entretanto para perto dos 2%.

Ouvimos às vezes dizer que o trabalho feito pelo actual governo poderia ter sido feito pelo PSD, mas é difícil entender-se em que se baseia esta crença. Nada - mas mesmo nada - no currículo do PSD sugere que saiba ou queira pôr na ordem as contas públicas. Na sua última passagem pelo governo, agitou a crise financeira como justificação para reduzir despesas sociais, mas jamais revelou vontade de atacar os problemas de fundo, fosse reduzindo despesas, fosse aumentando receitas.

É necessária uma certa falta de pudor para, perante os dados revelados no gráfico acima, o PSD continuar a pretender apresentar-se como modelo de virtudes no que respeita à consolidação orçamental. É claro que só pode fazê-lo porque a esmagadora das pessoas nunca viu estes dados.

Eu acrescentaria que, bem vistas as coisas, não há nada de extraordinário na história da política orçamental do PSD. Olhem para os EUA e também aí constatarão que, mau grado as grandiloquentes proclamações, a direita deixa sempre atrás de si défices gigantescos. Vejam Reagan, vejam Bush pai, vejam Bush filho.

A redução dos impostos sobre as classes altas e a distribuição de dinheiro de forma indiscriminada para ganhar eleições levam inevitavelmente a esse resultado. Quem vier a seguir que resolva o problema.

Por João Pinto e Castro

In: http://blogoexisto.blogspot.com/2008/06/obra-financeira-do-psd.html

20090407

ODEIO-TE CAVACO!!!


Este senhor representa tudo o que odeio em Portugal. Representa tudo aquilo que mais detesto no meu país e que tem sido um entrave desde o 25 de Abril para, finalmente, sermos partes integrantes da Europa.

Cavaco é mesquinho, invejoso, apenas com pensamento económico, com mania que só ele é que sabe - o tal raramente engana e nunca, mas mesmo nunca comete erros -, o falso moralizador, católico praticante, com a mania que veio de famílias simples que ascenderam na sociedade portuguesa (quando na realidade muito poucos tiveram as oportunidades que ele teve para subir na vida). Com a mania que é empreendedor e sem um pingo de consciência social (quase 12 anos no poder e nem uma menção ao aborto, às drogas ou às uniões de facto).

O povo português aprendeu com ele a ser igualmente mesquinho, matreiro, invejoso, a não aceitar críticas. A criticar as medidas sociais, aprendeu a ser orgulhosamente noveau riche. A aceitar o compadrio, a fugir às responsabilidades.

Mas espero que esse mesmo povo – pelo menos a maioria – não esqueça que foi este senhor que esbanjou o dinheiro de Bruxelas, que o dividiu pelos amigos ao invés de o investir na sociedade portuguesa, numa altura em que tanto dinheiro entrou em Portugal.

O tal que fez estradas sem parar, tão bem feitas que hoje são autênticos cemitérios para os portugueses. O tal que carregou com a força da polícia quer nos camionistas, quer nos estudantes. O tal que nem lia os jornais porque lhes dava pouca importância, aquele que colocou uma fatia de bolo rei na boca para não responder a uma jornalista.

Este senhor está preparado para mais uma vez governar. Sim, governar como Presidente, ou pensam que o Sr. Professor Dr. Eng. Raios-o-Partam Aníbal Cavaco Silva será figura de Estado presente. Nunca! Ele acha-se superior aos portugueses e deve achar um designío divino mandar (e não governar) nos 10 milhões de lusos que vivem tristes e amorfos no território nacional

“Imperativo de Consciência....my ass!”

In: http://desocas.blogspot.com/2005/10/odeio-te-cavaco.html

The White Cliffs Of Dover

Esta era uma canção muito escutada durante os tempos negros da "noite longa do fascismo" e da segunda guerra mundial.
Imaginem só os soldados melancólicos a sonhar com o regresso ao lar e a ouvir esta música e no dia seguinte muitos deles seriam mortos às mãos dos porcos nazis.
Aposto que Salazar detestava esta música!

Vera Lynn - The White Cliffs Of Dover


There'll be bluebirds over the white cliffs of Dover
Tomorrow, just you wait and see
There'll be love and laughter and peace ever after
Tomorrow when the world is free

(The shepherd will tend his sheep)
(The valley will bloom again)
And Jimmy will go to sleep
In his own little room again

There'll be bluebirds over the white cliffs of Dover
Tomorrow, just you wait and see

There'll be bluebirds over the white cliffs of Dover
Tomorrow, just you wait and see

Para não esquecer !!!!

Hino Nazi

20090405

Presidente eterno

Cómo el líder de la autonomía de Madeira mantiene el control de la isla desde hace 30 años


Alberto João Jardim, 65 años, es un político fuera de lo común, que ostenta el récord mundial de permanencia en el poder por vía democrática. Nada menos que 30 años como presidente del Gobierno Regional de Madeira, entidad autónoma de soberanía portuguesa, ganando elección tras elección por mayoría absoluta. Sólo Muammar el Gaddafi acumula más tiempo como líder supremo de Libia (39 años), pero el coronel nunca se ha sometido al veredicto de las urnas.

Adorado y odiado, Jardim no deja indiferente a nadie. Su carácter histriónico y el talante caudillesco le llevan a despreciar, insultar e incomodar a sus adversarios políticos, y también a quienes están en su bando, el Partido Social Demócrata (PSD). Estas cualidades personales no son impedimento para que el presidente regional de Madeira sea miembro de las más altas instancias portuguesas, como el Consejo de Estado y el Consejo Superior de la Defensa Nacional.

Jardim es un producto genuinamente madeirense, catapultado a partes iguales por la Iglesia y el antiguo régimen. Durante la dictadura fue el protegido del hombre del salazarismo en Madeira, su tío Agostinho Cardoso, cuyo pensamiento derechista quedó reflejado en las columnas, a veces incendiarias, que publicaba en La Voz de Madeira, altavoz del dictador en la isla. Hoy, Jardim es el caudillo local del PSD, cuya versión madeirense poco tiene que ver con el primer partido de oposición a escala nacional en Portugal. En Madeira, son del PSD viejos cuadros del salazarismo que conservan cargos locales.

Treinta años en el poder y el pueblo le sigue votando. ¿Cuál es la clave del éxito? El dinero, en primer lugar. Madeira ha sido durante décadas la región portuguesa que, proporcionalmente, más se ha beneficiado de la solidaridad nacional y de la Unión Europea (UE). El régimen autonómico le permite recaudar íntegramente todos los impuestos que se pagan en el archipiélago, sin devolver nada a Lisboa; el Estado portugués aporta unos 300 millones de euros por año para compensar los efectos de la insularidad; y, durante décadas, la UE ha inyectado grandes sumas de dinero: 2.000 millones de euros en los fondos comunitarios de los últimos 15 años. Con este colchón, ¿quién no gana unas elecciones por mayoría absoluta? "En estas condiciones, ni el Papa sería capaz de derrotar a Jardim", dice el diputado socialista Carlos Pereira, uno de sus críticos más mordaces.

En medio del Atlántico, a 313 millas marinas de la tierra firme más próxima (la costa africana) y a dos horas de vuelo de Lisboa, está la isla de Madeira, con 200.000 habitantes. Otros 600.000 viven en el exterior como emigrantes, repartidos sobre todo entre Venezuela y Suráfrica. Destino tradicional del turismo de la tercera edad, con predominio británico, y escala de grandes cruceros que surcan el Atlántico, la isla ha cambiado de cara en los últimos 30 años, dejando atrás parte de la pobreza ancestral, con la construcción de túneles, viaductos y vías rápidas que permiten el acceso hasta las zonas más alejadas. La obra pública fue desde el primer día la gran apuesta de los Gobiernos de Jardim. Contaba para ello con los cuantiosos fondos recibidos desde Lisboa y Bruselas. "Con millones hago inauguraciones, con inauguraciones gano elecciones", fue el lema que le permitió triunfar por mayoría absoluta en nueve comicios consecutivos. Haciendo caso omiso a las recomendaciones del Tribunal Constitucional, las inauguraciones se han convertido en actos de campaña, con comidas pagadas a la población.

En Madeira, la línea que separa medios de comunicación y propaganda es imperceptible. El Telejornal de la cadena pública RTP Madeira es conocido popularmente como TeleJardim. De la decena de emisoras de radio privadas, todas reciben subsidios del Estado. El Jornal de Madeira, antaño propiedad de la Iglesia, es el único diario estatal en Portugal como instrumento de propaganda política. La ley impide que sea gratuito y se vende al precio simbólico de 10 céntimos.

"Jardim gana siempre porque tiene una maquinaria de propaganda gigantesca. Aparece todos los días en la televisión local, donde no existen los debates. La prensa está amordazada y hay miedo a informar", dice Carlos Pereira, portavoz del grupo socialista en el Parlamento regional, que vivió en carne propia el clima político agobiante para los disidentes que impera en Madeira. En 2005 era director del Centro Internacional de Negocios, zona franca libre de impuestos, cuando decidió competir por la alcaldía de Funchal en las municipales de aquel año. "Perdí tras una tremenda campaña del miedo. Pero lo más grave fue la persecución personal y discriminación social. Hasta el grupo de compañeros con los que corría los domingos se apartó de mí. Finalmente, lograron mi dimisión como director de la Zona Franca".

Los 30.000 funcionarios repartidos en dependencias de la administración regional, ayuntamientos y servicios de la República son un pilar fundamental del régimen de Jardim. Es una cifra que habla por sí sola para una población activa de 120.000 personas y que absorbe el 23,9% del presupuesto de Madeira. No es preciso preguntar por quién vota este ejército de burócratas en cada consulta electoral.

Los ministros rara vez comparecen para rendir cuentas. Y temas no faltan. La deuda global, por ejemplo, asciende a 3.000 millones de euros, que equivale a la mitad del PIB regional. Sí acude a la Cámara, en alguna ocasión, el presidente, a quien el reglamento le autoriza a hablar sin límite de tiempo y no le obliga a responder eventuales preguntas de los diputados. El debate brilla por su ausencia en un Parlamento que no ejerce sus funciones de fiscalización, y en cuya Mesa sólo está representado el PSD, partido oficialista. Sus señorías, además, no están sujetas a ningún régimen de incompatibilidades, caso único en Portugal, lo que les permite hacer negocios con o al margen del Gobierno.

"La democracia es una apariencia en Madeira", afirma João Marques de Freitas, ex fiscal general adjunto, que reconoce que la manera de vivir tranquilo es "no meterse en política". Por eso, "mejor hablar de fútbol y de Cristiano Ronaldo".

Para anomalías, la registrada el mes pasado en una sesión plenaria de la Cámara, en la que el diputado José Manuel Coelho, del grupúsculo opositor Partido Nueva Democracia (PND), acusó al Gobierno de Jardim de "nazi-fascista", tras lo cual exhibió una bandera con la cruz gamada. Al día siguiente, agentes de seguridad privada impidieron la entrada del diputado en las dependencias parlamentarias.

La oposición, sea de izquierda o de derecha, coincide en que el régimen político de Madeira tiene todos los tics de una república bananera. En plena Europa. "El Gobierno confunde mayoría absoluta con poder absoluto", subraya José Manuel Rodrigues, presidente del Centro Democrático Social (CDS), el partido que ejerce como oposición de derecha.

Pese a la unanimidad de las críticas, que el presidente Jardim ha rehusado comentar en las páginas de este periódico, en 30 años no ha cuajado un frente opositor. La explicación, probablemente, no hay que buscarla en Madeira, sino en Lisboa, donde hay un gran desconocimiento y desinterés sobre lo que ocurre en aquella isla en el Atlántico. "No hay voluntad política de mirar a Madeira como parte de Portugal", lamenta Carlos Pereira.

In: http://www.elpais.com/articulo/reportajes/Presidente/eterno/elpepusocdmg/20090125elpdmgrep_6/Tes

20090401

O fascismo cavaquista

Polícia Contra Polícia

"Movimento" fascista, encapotado de moralista

O sujeito que está a dar a cara por este estranho "movimento", é o mentor do blog "Do Portugal Profundo", o fascista António Balbino Caldeira.
Este senhor, basta olhar para a cara dele, que se vê logo que é do PSD ou do CDS.Andou a fazer "investigações" sobre as habilitações do Primeiro-Ministro, para o humilhar e diminuir publicamente. É essa a estratégia de certos sectores da extrema-direita portuguesa, que usam este "instrumento" para criar um ataque desenfreado contra as forças democráticas, tentando desacreditá-las, para a opinião pública ser influenciada e ser levada a votar nos radicais do PPD/PSD.
Balbino Caldeira, pelo seu discurso, gosta de se armar em "moralista" e "defensor" dos "bons costumes", mas na realidade este indivíduo está por detrás de interesses pouco democráticos e radicais.
Ainda mais estranho é o facto de ser a TVI, a estação de Manuela Moura Guedes (familiar de antigos militantes do PSD) a promover e a dar protagonismo a esta gente radical, disfarçada de "bons samaritanos".

"Movimento" Fascista

Um desastre chamado PSD


PSD, PSD...depois de Durão, Santana, Menezes, continuas na mesma, um enorme fiasco.
O rosto do fiasco é Manuela Ferreira Leite. Lembram-se? sim, aquela que ajudou a deixar Portugal com um défice orçamental de quase 7%. Sim, aquela derrotista do discurso da tanga, que destrui a motivação dos portugueses para fazer progredir este país. Ela está de volta! Com mais ideias brilhantes. E o país treme só de a ouvir falar, porque ela pura e simplesmente não consegue dizer nada de jeito, não acerta uma! Está contra o aumento do salário mínimo para os 450 euros. Dá para acreditar? Está contra o aumento destes salários de miséria, que deixam na pobreza muitos portugueses, apesar de trabalharem...

E o que dizer do banco BPN? Onde muitos ilustres do partido deixaram um buraco de 700 milhões de euros , entre eles o conhecido Dias Loureiro.


Este é sem dúvida um desastre chamado PSD

Marco Martins

In: http://pedeladeira.blogspot.com/2008/11/um-desastre-chamado-psd.html

Censura: Para não esquecer !

Censura