20091231

Dedicado ao PSD

Dedicado ao PSD

20091226

Os Fantasmas do PSD

O realismo fantástico tal como foi elaborado por Louis Pauwels e por Jacques Bergier já não tem audiência e, por isso, a sua aplicação ao domínio da política portuguesa por parte das mentes fantásticas e senis do PSD de Manuela Ferreira Leite parece estar condenada ao fracasso. Depois do caso real do BPN que deu visibilidade a uma extensa teia de corrupção envolvendo figuras ligadas aos governos do PSD, os portugueses adquiriram uma imunidade natural que os protege dos produtos assombrados cuspidos pela imaginação fantástica e fantasmagórica das mentes laranjas desesperadas: asfixia democrática, controle da comunicação social, controle das forças policiais, controle das empresas, maçonaria, freeport, etc., são fantasmas inventados, conspirados e atribuídos pelo PSD ao PS e ao governo de José Sócrates, com o objectivo de difamar e denegrir a imagem do Primeiro-Ministro, bem como a sua imensa obra que arrancou Portugal do marasmo e da inércia. Pacheco Pereira não acredita na teoria da conspiração, porque ele próprio a utiliza para dar visibilidade aos fantasmas do seu partido: os conspiradores negam participar na conspiração que arquitectaram, mas nessa negação confirmam a conspiração em curso que só é travada quando os fantasmas se desfazem sob o efeito da força gravitacional da lei e da verdade.
Pacheco Pereira recorre à noção de escassez para justificar ideologicamente a situação de penúria nacional, restituindo-nos sem disso ter consciência teórica a visão autoritária de Hobbes: a visão do homo homini lupus. Embora Marx e Engels estivessem mais interessados pelo excedente ou pela parte maldita, o conceito de escassez não é completamente estranho ao marxismo. Sartre retomou-o para mostrar que a história real dos homens não é necessária: a história tem como origem e fundamento inteligível um facto contingente, a escassez ou carência de recursos em relação ao número de bocas a alimentar. A ausência de reciprocidade deve-se à escassez que transforma o outro em inimigo. A escassez condena todas as sociedades humanas - e não apenas a sociedade portuguesa, como supõe erradamente Pacheco Pereira - a eliminar uma parte dos seus membros, reais e possíveis, antes de terem nascido ou depois de terem visto a luz do dia. A escassez obscuramente experienciada é interiorizada pelas consciências, criando um clima de violência, no qual decorre toda a história humana. Para Sartre, a inumanidade do homem para o homem tem uma causa historicamente permanente, mas ontologicamente acidental: a escassez não só imprime a inumanidade a todas as relações entre os homens, como também põe em movimento a dialéctica da história. Neste clima de conflito, a praxis individual está imediatamente ameaçada, na sua liberdade, pela praxis dos outros. Cada um de nós é projecto - apreensão global do ambiente em função da situação percebida e da finalidade desejada, mas no seio da escassez não é possível ocorrer a reciprocidade das liberdades: as consciências objectivam-se nas suas obras e esta objectivação torna-se alienação, na medida em que os outros a roubam e falseiam a sua significação, transformando a organização social em coisa - o prático-inerte, à qual os indivíduos se submetem como a uma necessidade material. A antipraxis ou antidialéctica caracteriza todas as relações interindividuais na servidão do prático-inerte, fazendo com que o homem seja o instrumento do homem em todos os lugares do mundo.
Porém, a escassez permite a Sartre transitar do mundo sem esperança, onde a escassez torna os homens inimigos uns dos outros, para um mundo mais solidário, através da superação comum do isolamento das praxis individuais, das suas rivalidades, das suas sujeições recíprocas e do conjunto do prático-inerte. Ora, é precisamente a urgência política desta superação dialéctica do regime da escassez que distingue o PS do PSD: Pacheco Pereira encara a escassez como uma fatalidade natural necessária, da qual não podemos libertar-nos, condenados a nascermos livres e, ao mesmo tempo, a estarmos acorrentados pela escassez em todos os lugares do mundo (Rousseau), enquanto Sartre - na peugada de Hegel e de Marx - concebe a sua superação dialéctica, antecipando a aurora da abundância e da reciprocidade das consciências. A ideologia do PSD, tal como explicitada por Pacheco Pereira, desiste da luta contra a escassez predominante em Portugal e contra o clima de violência que a carência gera materialmente, condenando Portugal à falsa dialéctica da escassez e da conspiração. O PSD de Manuela Ferreira Leite é profundamente reaccionário: o seu único objectivo político é reduzido à mera luta material pelo controle dos escassos recursos nacionais, mediante a conquista do poder político, luta esta que visa eliminar os adversários políticos, falsificando fantasmagoricamente o significado da sua obra, sem levar em conta a possibilidade de um projecto colectivo, em torno do qual as consciências se unam numa vontade comum: a luta por um Portugal liberto da escassez e da conspiração. A luta do PSD não é a luta pela construção de um mundo melhor, mas sim a luta pela manutenção do controle e da concentração dos escassos recursos nacionais por parte de uma família ideológica alargada de clones. O PSD trama conspirações fantásticas para eliminar os seus adversários políticos que têm um projecto verdadeiramente nacional. O PSD gerou quase toda a corrupção nacional que bloqueia o futuro de Portugal. Lutar contra o PSD constitui um imperativo nacional: o nosso futuro depende da derrota eleitoral do PSD de Manuela Ferreira Leite, a assombração de um regime musculado de Direita.
J Francisco Saraiva de Sousa

In: http://cyberdemocracia.blogspot.com/2009/09/os-fantasmas-do-psd.html

20091225

Assassinato do General Humberto Delgado pela PIDE/DGS

Os crimes dos fascistas portugueses.Agora os simpatizantes destes esbirros salazarentos, votam no PPD/PSD.

Assassinato do General Humberto Delgado pela PIDE/DGS

20091215

As gentes do partido fascista PPD/PSD madeirense

Sem palavras!

Festa PPD/PSD no Rochão

20091208

E vem este gajo falar de rigor e transparência!



"Câmara do PSD pagou trabalhos que deveriam ter sido prestados em 2008
- Rio cobra milhares de euros por serviços que não prestou


O candidato da coligação “Juntos por Braga” à presidência da autarquia bracarense cobrou vários milhares de euros à Câmara Municipal de Famalicão por um serviço de assessoria que não chegou a prestar. A cobrança foi feita no âmbito do ajuste directo de um serviço de assessoria financeira que tinha o dia 12 de Dezembro de 2008 como data limite para a entrega do estudo com que a edilidade governada pela coligação PSD/CDS pretendia fundamentar a alteração de taxas e licenças no município famalicense. Ricardo Rio confirmou ao Diário do Minho que já recebeu duas das três tranches que terão sido acordadas para o pagamento do trabalho e confessa que o estudo que lhe foi encomendado com urgência, em Setembro de 2008, ainda não foi entregue ao Município famalicense.

O recebimento das quantias relativas aos trabalhos que deveriam ter sido prestados em 2008 à Câmara Municipal de Famalicão aconteceu numa altura em que Ricardo Rio protagonizou uma batalha pela ética e pela transparência na autarquia de Braga. Já oficiosamente candidato à cadeira do poder municipal, Rio avançou com um conjunto de medidas conhecido como «pacote para a ética e transparência»".

(in Diário do Minho)

20091204

E já lá vão 29 anos




Camarate, 1980


E já passaram 29 anos do trágico desaparecimento do criador do partido fascista PPD/PSD. De recordar que em 1976, mudou o nome de PPD para PSD, para o camuflar de centro-esquerda, para não ser confundido com a extrema-direita, que proliferava em demasia nas fileiras desse partido e na época não era útil ser-se de direita.


O aproveitamento político da morte deste político proveniente da ditadura de extrema-direita do Estado Novo, foi imenso e ainda hoje se evoca o seu nome por muitos fascistas (que agora se fazem passar por democratas e que ajudam a corromper e a desacreditar o regime democrático) que militam nas fileiras do infame e odioso PPD/PSD.

Em vésperas de 8 anos de fascismo cor de laranja absoluto

Em 1987, pouco antes das eleições legislativas que deram maioria absoluta ao PSD para, de forma autoritária, oprimir muitos portugueses que não pensavam da mesma forma que muitos dos seus apoiantes, surgiram estes cartazes de propaganda eleitoral.



1.ª Maioria do PSD

20091201

O que é o PPD/PSD

O Partido Popular Democrático / Partido Social Democrata [PPD/PSD] é um só partido, que a bem dizer é um PPD com uma capa social-democrata. Nem pouco mais ou menos o PSD alguma vez deixou de ser um partido de direita [ora + conservadora, ora + liberal / e por aí continuará], por muito que se queira pintar de social-democracia de terceira via [coisa que já agora é o que melhor define o PS de agora].

A passagem de PPD para PSD foi um processo de maquilhagem política que passou da adopção da forma social-democrata, para a mudança do nome. Este processo resultou da necessidade, algo eleitoralista, de se distanciar da União Nacional [mais precisamente da ala liberal desta].

Depois do 25 de Abril, com o PREC, e mesmo depois do 25 de Novembro, a última coisa que um partido recém-criado precisava era que os confundissem com fascistas. Por causa do Estado Novo, a direita em Portugal ganhou na psique portuguesa uma associação quase directa à direita conservadora autoritária. Isto ligado a algumas pessoas do PPD facilmente "associáveis" ao regime fascista, fez com que o PPD fosse obrigado a se transformar em PSD, pois social-democracia “caía” melhor no ouvido. Ao contrário do Centro Democrático Social [CDS] por exemplo, que não sentiu necessidade em alterar o nome, pois os também “democratas cristãos” já haviam assentado arraiais no centro.

Para que não haja dúvidas da ocorrência de tal confusão entre o PPD e os fascistas, deixo-vos com uma pérola da nossa democracia:

Diários da Assembleia Constituinte

Sessão de 17 de Outubro de 1975



“(…)



O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Jaime Serra.



O Sr. Jaime Serra (PCP): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: A intervenção do Dr. Sá Carneiro no comício-manifestação do PPD em Braga, no dia 16, merece-nos as seguintes considerações.

Perante o crescente isolamento e marginalização política do partido de que é secretário-geral, S. Ex.ª ...



Risos.



...parece ter entrado em delírio Qual megalómano, qual candidato a "Führer de feira", permite-se fazer acusações irresponsáveis e caluniosas e intimações impertinentes, dirigidas as primeiras ao PC e as últimas ao PS. Assim, mostrando não ter esquecido as lições de Marcelo Caetano e de Tomás, dos ideólogos da ANP, dos seus companheiros de bancada na Assembleia Nacional fascista e, sobretudo, o tom e conteúdo das notas da PIRE, em que se inspirou, certamente, neste discurso, acusa o PCP - além de outras coisas - de antidemocrático, ...



Risos.



... de anti-português.



Uma voz: - Justíssimo!



O Orardor: - Tais acusações, vindas donde vem, estamos certos que prejudicarão, aos olhos do povo português, mais o PPD que o Partido Comunista Português.



Uma voz: - Não se preocupe!



O Orador:- Do PCP, o nosso povo conhece a heróica e consequente luta ...



O Sr. Costa Andrade (PPD): - Ai que ternura!



O Orardor:- ... pela democracia, pela liberdade e independência nacional, ao longo de quase meio século de ditadura fascista, e conhece a consequente actuação em defesa das conquistas da Revolução iniciada em 25 de Abril, face às arremetidas da reacção, do PPD e seus comparsas.



Sr. Presidente, Srs. Deputados: Dos homens do PPD - partido do depois do 25 de Abril - e dos seus dirigentes, particularmente do seu secretário-geral, o nosso povo, cuja memória não é curta, conhece a colaboração que prestou em várias frentes ao regime fascista de Tomás e Caetano. Conhece também a sua actuação política mais recente, que, num crescendo impressionante se identifica cada vez mais com os interesses da reacção, dos monopólios e do imperialismo, inimigos jurados de Portugal e do povo português.

Quem é, portanto, anti-português? Quem é, portanto, contra a independência de Portugal?



Uma voz: - O PCP!



O Orador: - O PPD, já se vê!



Uma voz: - Grande poeta ...”

In: http://politikae.blogspot.com/2009/10/0-que-e-o-ppdpsd.html

PPD vs PSD



Só sabendo de onde viemos podemos saber para onde vamos. No caso do PPD/PSD é preciso avivar a memória: viemos da Ala Liberal da União Nacional, partido único do Estado Novo.

Nascemos de um grupo de deputados de direita conservadora que queria Democracia e Liberdade em Portugal. E lutou por ela, na Assembleia Nacional, tentando enfrentar um regime fascista que já tinha passado o seu “prazo de validade”. Nascemos PPD (Partido Popular Democratico) e acolhemos sociais critãos, liberais, pequenos empreededores e conservadores democratas. Todos os que não se reviam nem na direita autoritária com grande tradição em Portugal nem no Socialismo – democrático ou não – foram acolhidos neste projecto. Mas depois mudámos de nome: passámos de PPD a PSD (ou PPD/PSD, como Santana Lopes faz questão de relembrar constantemente).

Foi uma mudança ideológica? Nem por isso. Foi puro taticismo político de um homem [Sá Carneiro] que lutou pela sobrevivência do Partido enquanto tal. A seguir ao 25 de Abril de 1974 ser de direita era sinónimo de ser “fascista” e não era conveniente lembrar quem eram os fundadores do PPD (ex-deputados do Estado Novo), por muito democratas que fossem – e a história veio provar que o eram!

Ser “social democrata” era a condição essencial para a sobrevivência. Não esqueçamos que estamos a falar dos mesmos que, durante a Ditadura do Estado Novo tentaram reformar e democratizar o sistema político por dentro. Não eram adeptos de revoluções, mas sim de transições, pelo que preferiram garantir que o PSD sobrevivesse e viesse a ser opção ao socialismo do que “morrer por insensibilidade tactica” – risco que o CDS decidiu correr, embora se tenha “pintado” de “centro democrático e social”.

Para quê esta conversa toda? No último fim de semana, passaram 35 anos desde essa época. Não entrarei em discussões se Abril está para cumprir ou não, ou se ou feriado devia ser o 25 de Abril ou o 25 de Novembro [eu tendo para o último mas considero que, em última análise, não passa de um fait diver]. Pertenço a uma geração que, felizmente, não viveu nem o Estado Novo nem o PREC. Pertenço a uma geração que, por isso, tem o minimo distanciamento para analisar esse periodo de forma correcta e critica, sem desvios. Nascemos em Democracia, vivemos em Democracia, e não admitimos outro regime político que não a Democracia. Não é isso que está em causa – pois se não fosse o 25 de Abril e o 25 de Novembro, eu não poderia estar aqui a escrever.

O que está em causa é o enviesamento político que ainda subsiste em Portugal. O que eu gosto de chamar de “O trauma da direita”. Ninguém no seu juizo perfeito, rezam as crónicas, admite que é de Direita. Muito menos Direita Liberal Conservadora. Sacrilégio! Fascistas! E, temos várias consequências deste trauma. A primeira é que acabamos a ter dois partidos “social democratas” em Portugal, compondo 85 por cento da Assembleia da República. Um travestido [leia-se PSD] que é forçado a fazer programas social democratas por puro taticismo eleitorial e outro [leia-se PS] que finalmente entrou no seculo XXI. E não se confudam, o Partido ao qual pertence o espaço da Social Democracia é o “burgo ali ao lado”, o Partido Socialista que, finalmente, se modernizou e aderiu à Terceira Via [Comunistas e Bloquistas irão decerto contestar isto mas adiante].

E isso levou a duas outras consequências: a abstenção nos actos eleitorais [em particular dos jovens] e a deriva do PSD enquanto opção política, desde que, sejamos honestos, perdemos o poder em 1995 – a verdade é que, de 1995 a 2009 não chegámos a governar 4 anos seguidos!

Guterres tentou colocar o PS na via da Social Democracia Reformista (no sentido europeu do termo) mas faltou-lhe pulso. Pulso que, gostemos ou não da personagem em questão, Socrates teve. E isso colocou o PS a governar na área onde o PSD costumava ocupar. E dado que nunca assumimos o nosso “corpo ideológico”, herdado desde a fundação, andamos à deriva dos lideres. Toda a gente sabe que, no que diz respeito ao PSD, o lider faz o partido. Se o lider é forte o partido torna-se forte [e esta é a minha esperança com Ferreira Leite], se o lider é fraco o partido enfranquece. Não temos um corpo de ideais que assumamos: esta é a nossa opção!

E, mais importante que isso, não temos uma opção verdadeiramentealternativa ao socialismo, hoje operado sob a forma de Social Democracia Reformista (favor ver SPD alemão, Partido Trabalhista inglês, PSOE espanhol, e muitos outros). Um verdadeira Direita Liberal em Portugal. Alguns estarão neste momento a pensar “isso não é o PSD… somos um partido Social Democrata Reformista, não um partido ‘democrata cristão’”. É mesmo? Somos mesmo isso, ou habituamo-nos ao “rótulo” e ao “taticismo eleitoral” porque não nos queremos assumir e sabemos que a actual formula – até recentemente com o ‘recentrar’ do PS – funciona? Quem é capaz de contestar o seguinte, como principios defendidos por todos os militantes do PPD/PSD:

O homem é explorado quando se sente asfixiado pelo aparelho burocrático do Estado;

O homem é oprimido quando, por qualquer modo, lhe é vedada a liberdade interior, ou a abertura ao transcendente espiritual;

O homem é oprimido quando a sua vida privada não decorre com a necessária intimidade;

O homem é explorado, a qualquer nível, quando é sujeito ao exercício tirânico da autoridade ou a imposições abusivas de minorias activistas;

O homem é explorado quando a sua consciência de pessoa é abafada pelas massas ou é objecto de manipulações da sociedade de consumo.

Contra todas as formas de exploração e de opressão, urge lutar, mobilizando as múltiplas conquistas do progresso, com vista a uma nova ética da vida em colectividade.

E depois queixamo-nos que o Povo Português se queixa que “entre o PS e o PSD, só mudam as moscas” ou que os jovens não votam [para quê votar quando, no final do dia, a solução acaba a ser a mesma?]. A única diferença prática é que governamos a Diesel: somos mais baratos e económicos!

Deixemo-nos de ilusões e assumamos aquilo que somos. Um partido de Direita! Refundemos a Direita em Portugal [e, sejamos honestos, somos o único partido à direita que tem massa critica para esse empreendimento] e deixemo-nos de traumas. A direita sabe ser tão democrata como a esquerda. Esta última não tem o monopólio do Social. Simplesmente advogamos formas diferentes de chegar ao mesmo objectivo. E talvez, só talvez, exista uma faixa da população, que comece a votar. Pois, no estado actual de coisas, uma enorme faixa de pessoas de direita liberal não votará porque não vê a sua “opção prática”. E se calhar o Povo Português – bem mais sábio do que julgamos ou queremos admitir – tem toda a razão quando diz que PS e PSD são iguais. Este último, por mera tactica de poder.

Não é saúdavel ter um sistema político centrado à esquerda. A balança deve estar centrada. Isso implica uma Esquerda moderna e democrata, ou Social Democrata, e uma Direita moderna e democrata, ou Direita Liberal. E é deste conflito, desta concorrência que se encontram as soluções para o país, não entre um Partido Socialista convicto e um Partido Social Democrata “assim-assim”, embora por dentro, não acredite na mesma, ao ponto de inventar a “Social Democracia Portuguesa”!

Porquê este discurso todo num blog de um militante da JSD? Porque julgo que esta tarefa nos compete a nós, juventude. Não virá do Partido, demasiado agarrado a lutas pelo Poder ou traúmas do passado recente. Virá da nova geração que não ganhou traumas [para nenhum dos lados] e por isso tem o espirito critico para empreender esta tarefa. Uma geração com ideias diferentes que decerto terá a coragem de ter as “dores de parto” desta iniciativa. E deixo aqui um repto ao Gabinete de Estudos da JSD. Sem malicia, ou gincana política, desafio a actual CPN [que apoio e ajudei a eleger enquanto congressista no último Congresso Nacional] de criar um grupo de trabalho para este tópico: Refundação. Repensar a política, dar um corpo ideológico ao PPD/PSD, assumir aquilo que somos e, se calhar, voltar às origens: voltarmos ao PPD!

Porque, e para terminar que o Post já vai longo, não o fazer poderá acarretar ficarmos fora do Governo durante muitos mais anos. O PS finalmente evoluiu e isso implica que temos, nós PPD/PSD, que nos assumir e evoluir também. No processo, completar o último passo para uma democracia saudável, uma democracia centrada e não enviesada. E cabe à JSD fazer jús ao repto que Emidio Guerreiro nos lançou: cabe à JSD ser a linha avançada do PSD e a sua consciência critica!



In: http://sublegelibertas.wordpress.com/2009/04/30/ppd-vs-psd/

20091122

Governo fascista de Cavaco Silva (1985-1995)

Ainda era pior do que Salazar. Pode-se observar a intervenção da polícia na Marinha Grande nos anos 90. Não foi há muito tempo.

Marinha Grande - Anos 90



Podemos ver neste vídeo, o antigo ministro da Administração Interna, o repugnante Manuel Dias Loureiro - actualmente envolvido no escândalo do BPN.

Marinha Grande - Revolta


Marinha Grande - A História

Fascismo Cavaquista: Para não esquecer !

Para não esquecer! Os governos do PSD são assim!Nada de diálogo! Só porrada!

Ponte 25 de Abril (1994)

20091104

Mais um hino PSD de chorar a rir

Se este partido não existisse, tinha de ser inventado. Mais uma música pirosa, estilo PSD. É O velho PPD rural e saloio a vir ao de cima. O PPD bombista dos anos 70, pós-revolução.

PSD hino - Celso Ferreira em Paredes

Filme de Terror

Contemporâneos - VIDEOCLIP (PSD)

20090902

ISTO É UM PARTIDO OU UM FILME DE TERROR?

Se o PSD fosse um filme de terror seria daqueles tão implausíveis que passaríamos o tempo todo a ridicularizar o realizador: "Mas como é possível que ele queira que nós acreditemos nisto?" Por mim, mais depressa me convencia de que metade da humanidade era composta por marcianos disfarçados do que julgava crível que o maior partido de oposição fosse capaz de acumular tantas asneiras em tão curto espaço de tempo, ao ponto de desbaratar a única verdadeira oportunidade que tinha frente a José Sócrates - a interminável guerra com os professores.

É tal a balbúrdia e o amadorismo que uma pessoa nem sabe sobre que matéria é mais premente verter as lágrimas. Ora vejamos. Hei-de deprimir-me com um partido cujos deputados passam o tempo todo a fazer figura de corpo presente nas votações e logo na única vez em que podiam ser relevantes não aparecem no hemiciclo? Hei-de deprimir-me com o facto de a organização do PSD estar ao nível de um grupo recreativo de junta de freguesia? Hei- -de deprimir-me com o desprestígio dos nossos tristes tribunos, cuja dedicação à causa pública é tanta que numa altura de crise entendem que se os portugueses têm direito a um fim-de-semana prolongado então eles têm direito a um fim-de-semana prolongadíssimo? Hei-de deprimir-me com Manuela Ferreira Leite, por a coisa estar a chegar a um ponto em que até Jesus Cristo se deve ter divertido mais na via sacra? Ou hei-de antes deprimir-me com aqueles que acham que este é um caso revelador da sua falta de autoridade no partido, como se a função de um líder do PSD fosse de mestre-escola, sublinhando às 75 criancinhas que amestra no Parlamento a importância de fazerem o trabalho de casa?

Uma pessoa sente-se como um daqueles acidentados que têm tantos ossos partidos que já nem sabem onde lhes dói. O que eu sei, de ciência certa, é que não pode ser nada bom estarmos enfiados numa das maiores crises mundiais, termos uma das mais importantes classes do País com vontade de esganar o primeiro-ministro, vermos os sindicatos a ganharem uma força que já não tinham há 20 anos, e cada sondagem que vem para a rua continuar a colocar o Partido Socialista à beira da maioria absoluta. Quando José Sócrates se torna numa inevitabilidade nacional, o único timoneiro capaz de manobrar o barco, ó meus amigos: mais vale apagar a luz e fechar a porta. E escusam de me perguntar por soluções, OK? Eu também já tenho um torcicolo de tanto girar a cabeça sem vislumbrar alternativa. Bem vistas as coisas, talvez o melhor seja mesmo chorar por causa disto. Alguém me alcance os lenços de papel, se faz favor
João Miguel Tavares

20090831

O Populismo Laranja

Os barões do PSD acordaram de um pesadelo. Chama-se Populismo. José Pacheco Pereira convidava há dias esta gente indecorosa a sair do partido. Talvez seja o momento de ser ele a sair, quanto mais não seja por sentir que a maioria dos militantes do PSD deseja, como reconheceu Marcelo Rebelo de Sousa, precisamente, um PSD mais populista, ou seja, menos conformista, menos amiguista, menos nepotista, menos incestuoso e mais PPD, embora porventura menos notívago, menos homofóbico, menos preguiçoso, menos mediático e menos vago que o populismo de Santana Lopes. Terá Pacheco Pereira coragem para mudar-se? Mas para onde? Esta é a pergunta que toda gente graúda do PSD que ainda não trabalha com o PS ou para o actual governo Sócrates faz depois da vitória de Luís Filipe Menezes.

O papão do populismo não passa disso mesmo: de um papão. Não convém, por isso, exagerar a sua importância.

Em primeiro lugar, porque a matriz ideológica e social do PPD-PSD é geneticamente populista, na modulação muito própria que lhe foi dada desde o início por Francisco Sá Carneiro, e que o Cavaquismo I não eliminou, em boa medida porque o Cavaquismo I, com um modo de estar na política mais conservador (embora num quadro de regras obviamente democráticas e com um jackpot financeiro a ajudar), durou apenas o tempo da ilusão dourada permitida pelos gigantescos afluxos de moeda dos primeiros dois Quadros Comunitários de Apoio (1989-93 e 1994-99), que a entrada no Euro em 2002 viria a desfazer progressivamente, à medida que fomos percebendo que uma inflacção não declarada, tornada imperceptível através da brutal diminuição das taxas de juro, mas não menos real, de 300% a 500%, se foi abatendo insidiosamente sobre o cabaz de compras quotidianas à medida que a transição dos escudos para os euros foi tendo lugar. Basta pensar (apesar da escassez de informação publicada) na evolução dos preços do pão, leite, café, massa, arroz, peixe, carne, ovos, fruta, vinho, azeite, salsa e coentros! A convergência ilusória do nosso desenvolvimento com a média comunitária desaparecera, e no seu lugar fomos tendo deslocalização de empresas, desemprego, falências, descontrolo da dívida pública, corrupção à vista e muita miséria envergonhada.

Ou seja, regressados à divergência com a Europa melhor organizada e rica, os portugueses deparam-se hoje com um poder sucessivamente incapaz de lhes resolver os problemas, sem norte, fracturado, e onde a cada dia que passa se acumulam os escândalos e os encobrimentos. Os políticos que enriqueceram à custa da democracia sumiram-se nos conselhos de administração de empresas outrora públicas e hoje parcialmente privatizadas, ou permanecem camuflados no seio de companhias e institutos ineficientes, irresponsáveis e progressivamente inviáveis. Em geral, tais oportunistas não querem ouvir falar de política, e só puxados a ferros aceitam dar a cara pela coisa pública. O comportamento dos barões do PSD é a este título o mais escandaloso dos exemplos. E é pois neste contexto que novos afloramentos de tipo populista são inevitáveis, não apenas num partido geneticamente populista, como o PPD, mas também no PS, como avisava precocemente Mário Soares num comentário alarmista sobre a eleição de Luís Filipe Menezes.

Em segundo lugar, não devemos afunilar a discussão do futuro do PPD-PSD para o tema, aliás cada vez mais actual e interessante, do populismo(1), entre outras razões, porque há populismos para todos os gostos. Populismos históricos (Espartacus, Júlio César), de esquerda (Perón, Getúlio Vargas, Leonel Brizola, Evo Morales, Hugo Chavez, Néstor Kirchner), de extrema-esquerda (Fidel Castro, Daniel Ortega), de centro (Theodore Roosevelt, Charles de Gaulle), de direita (Margaret Thatcher, Nicolas Sarkozy, Alberto João Jardim), de extrema direita (Jean Marie Le Pen) e pós-modernos (Yulia Tymoshenko, Ségoléne Royal ou François Bayrou). Há mesmo quem defenda que nenhum regime político ou formação partidária escapa aos tiques populistas, nomeadamente desde que a profissionalização do marketing e das relações públicas tomou conta dos discursos e das aparências dos políticos. Ora a origem clássica do populismo informacional aplicado ao exercício da acção política encontra-se plenamente estabelecida desde a colaboração do sobrinho de Sigmund Frëud, Edward L. Bernays, com o presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt, e a publicação, em 1928, do seu livro seminal, Propaganda.

Eu não sei como vai aparecer hoje Luís Filipe Menezes. Creio que iria mal se desse demasiada trela a Santana Lopes, ou se mostrasse preocupação com posições passadas. Ao contrário de José Sócrates, que já prometeu e recebeu votos por tais promessas, lançando-as borda fora assim que chegou ao governo, o novo líder ainda não prometeu nada, e só começam a contar as promessas que fizer daqui para a frente. É uma verdade óbvia que só mesmo os atarantados barões e comentadores profissionais do PSD não entendem nesta difícil hora da derrota.
O que penso sobre uma possível trajectória útil do novo líder já o escrevi no artigo anterior sobre esta eleição. Não sou eleitor do partido laranja. Não tenho qualquer interesse pessoal no seu êxito ou fracasso. Limito-me a observar criticamente a situação e formular intimamente o desejo que não seja mais uma falsa partida e mais uma oportunidade perdida para a imprescindível e inadiável metamorfose do nosso sistema político-partidário.


In: http://oam0907.wordpress.com/2007/10/01/o-populismo-laranja/

20090719

Para onde vai o Presidente?

Cavaco, pode dizer-se sem favor, é hoje um activo dirigente político que abandonou o palco neutral.


Hoje já ninguém tem dúvidas. O Presidente da República avançou para um novo protagonismo que se distancia do dos seus antecessores. Ou seja, o semipresidencialismo português, que parecia estar formatado de acordo com regras de equilíbrio que os principais constitucionalistas consideram adequadas ao caso português, está a evoluir numa outra direcção que vai deixando o mundo político surpreendido e expectante. A máxima deste desvio está bem consubstanciada na mensagem de Belém: "Se querem que o Presidente da República não intervenha não o obriguem a intervir." A propósito ou não, veio--me imediatamente à cabeça um slogan que fez história no mundo da rádio em Portugal e em Angola, gizado por um profissional criativo mas muitas vezes ultrapassando as fronteiras do delírio puro, Paulo Cardoso, que terminava todos os serviços noticiosos das estações que dirigia com "se não quer que noticiemos não deixe que aconteça".

Os exemplos têm-se sucedido e Cavaco, pode dizer-se sem favor, é hoje um activo dirigente político que abandonou o palco neutral e apaziguador de Belém para se envolver nas coisas pequenas e grandes da vida partidária, da acção governativa, correndo mesmo o risco de passar a ser um actor que ‘dispara’ contra aqueles que não fazem parte do seu universo político e ideológico.

O Presidente da República, eleito por sufrágio eleitoral universal e directo, pode vir a criar um grave conflito institucional com o Governo (qualquer Governo), que também se forma a partir de actos eleitorais, onde a vontade do povo se expressa no apoio inequívoco a programas de governo claramente explícitos. A convergência de posições, explícitas ou implícitas, entre Cavaco Silva e Manuela Ferreira Leite, a forma regular como recebe personalidades da direcção do PSD, que desenvolvem, agora, a estratégia do PSD e antes a de Cavaco (como é o caso de Relvas), não abonam a favor da ideia de que Cavaco é o Presidente de todos mas antes ajudam a tese de que tem interesses politicamente parciais. Não sei quais são as vantagens do envolvimento do PR nesta teia emaranhada e confusa. Mas tenho pena de que, tendo sido eleito por gente de todos os partidos, corra o risco de criar clivagens na única instituição consensual, a última onde os portugueses sabem que reside a democracia. É que, talvez valha a pena lembrar, Cavaco Silva é, para todos os efeitos, o garante do cumprimento da Constituição. Jamais o garante da direcção da governação.

Emídio Rangel, Jornalista

In: http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelID=00000093-0000-0000-0000-000000000093&contentID=C9EBD049-3A57-4257-B194-28C19FD6D281

20090614

Sermão Fascista

Um sermão cínico sobre o Ultramar, dias antes da revolução de 25 de Abril de 1974.Era assim o tempo de antena fascista antes de haver liberdade em Portugal.

20090610

Hino fascista

Uma das maiores idiotices do fascista Jardim da ilha da mamadeira.

20090526

Carneiro! O que encobriu a ditadura e criou outra


Este homem, um fascista encapotado de "social democrata", no final dos anos 60 do século XX, ajudou a encobrir uma ditadura fascista, que vigorava em Portugal. Depois, nos inícios dos anos 70, adivinhando o fim dessa ditadura, quis-se demarcar dela, para não ser conotado com os fascistas e após a revolução de Abril de 1974, fundou um partido para meter todos os fascistas lá dentro, o famigerado PPD/PSD. A União Nacional tinha sido extinta, e os militantes do partido único foram todos para esse partido cor de laranja.
Mais, este homem representa um insulto a toda a verdadeira social democracia e a todo o centro-esquerda, ao declarar-se social democrata quando perfilhava ideiais nazis.
Muita gente enganada, ainda vota neste partido, julgando que é um partido moderado. Mas na realidade é um antro de fascistas, nazis e corruptos. O centro do banditismo nacional. Aí está a verdadeira origem da democracia deste homem.

20090524

Fascista Guedes a levar porrada do bastonário da OA

Esta sujeita é familiar de um falecido militante fundador do partido fascista PPD/PSD. Já foi cantora, etc; já teve affairs amorosos com muita gente e agora é jornalista numa televisão privada portuguesa onde costuma dar prevalência aos ataques ao governo democrático do PS.
Tem a mania de efectuar manipulações de cariz político para tentar conduzir a direita laranja ao poder e a sua estação faz muita publicidade ao fascista Balbino Caldeira, o tal que anda a perseguir José Sócrates, em vez de perseguir o Jardim da Madeira,por exemplo.
Numa entrevista sobre a OA, o seu bastonário disse-lhe as verdades todas na cara.

Fascista Manuela Moura Guedes a levar um sermão do Bastonário da OA

20090422

1969

Para recordar a revolta dos estudantes em Coimbra, em 1969.

Crise Académica de 1969


Vejam o Ministro da Educação fascista! Hoje em dia faz programas sobre história na televisão e parece ser um senhor de bem; como se nunca tivesse tido nada a ver com estas histórias.

Coimbra 1969 - Revolta Estudantil

20090418

Freeport: Investigação envolve advogados ligados ao PSD

O advogado Albertino Antunes foi esta sexta-feira ouvido na Polícia Judiciária de Setúbal no âmbito das investigações ao "caso Freeport".

Trata-se de um antigo sócio do escritório de José Gandarez, inquirido quinta-feira no âmbito do mesmo processo. Gandarez é dirigente do PSD e actualmente sócio do escritório do ex-ministro social-democrata Rui Gomes da Silva.

A sociedade de advogados de ambos prestou serviços jurídicos à empresa de consultoria "Smith e Pedro", que foi intermediária no processo de licenciamento do 'outlet' de Alcochete.

O escritório de José Gandarez e de Albertino Nunes terá sido a origem de um documento onde se pedia quatro milhões de libras (à data 1,2 milhões de contos) para conseguir a legalização do empreendimento.

A PJ também ouviu o antigo ministro da Economia de António Guterres, Mário Cristina de Sousa, genro de José Gandarez, e ministro à data de alguns factos.

Charles Smith e Manuel Pedro são os únicos arguidos. O processo está relacionado com alegadas suspeitas de corrupção no licenciamento quando José Sócrates era ministro do Ambiente.

In:

20090408

A "Obra Financeira" do PSD


Não é frequente ver-se este gráfico que descreve a evolução do défice das contas públicas entre 1980 e 2004.

Para os mais esquecidos, o Ministro das Finanças do Governo da AD, em 1980 e 1981, foi Cavaco Silva. Apesar do desequilíbrio da balança de pagamentos, valorizou o escudo, baixou a taxa de juro e congelou os preços dos transportes públicos em pleno segundo choque petrolífero. Nunca a situação financeira do país se degradou tão depressa como então.

Não admira que Cavaco Silva tenha fugido rapidamente do governo e que Balsemão o tenha também abandonado em 1982. Em 1985 Cavaco voltou, já como primeiro-ministro, e isso nota-se imediatamente no gráfico. Nos anos subsequentes, a entrada dos fundos comunitários atenuou o défice do orçamento geral do Estado, que desceu para os 4% em 1989.

Mas era preciso conquistar nova maioria absoluta em 1991, de modo que as despesas correntes voltaram a crescer em flecha. A massa salarial dos professores, por exemplo, cresceu 98% entre 1989 e 1991.

Novo recuo temporário pós-eleitoral, novo disparo em seguida, de modo que, ao chegar ao Governo, o PS recebeu um défice de quase 8%. Pode-se ver no gráfico como ele diminuiu continuamente até 2000. Em 2001, ano em que se inverteu a tendência, subiu um pouco acima dos 4%, registando uma descida mínima em 2002.

Regressado em 2002 ao governo, o PSD retomou prontamente a sua tradição despesista, atirando o défice para perto dos 6%. Sabemos como, com Sócrates, regressou entretanto para perto dos 2%.

Ouvimos às vezes dizer que o trabalho feito pelo actual governo poderia ter sido feito pelo PSD, mas é difícil entender-se em que se baseia esta crença. Nada - mas mesmo nada - no currículo do PSD sugere que saiba ou queira pôr na ordem as contas públicas. Na sua última passagem pelo governo, agitou a crise financeira como justificação para reduzir despesas sociais, mas jamais revelou vontade de atacar os problemas de fundo, fosse reduzindo despesas, fosse aumentando receitas.

É necessária uma certa falta de pudor para, perante os dados revelados no gráfico acima, o PSD continuar a pretender apresentar-se como modelo de virtudes no que respeita à consolidação orçamental. É claro que só pode fazê-lo porque a esmagadora das pessoas nunca viu estes dados.

Eu acrescentaria que, bem vistas as coisas, não há nada de extraordinário na história da política orçamental do PSD. Olhem para os EUA e também aí constatarão que, mau grado as grandiloquentes proclamações, a direita deixa sempre atrás de si défices gigantescos. Vejam Reagan, vejam Bush pai, vejam Bush filho.

A redução dos impostos sobre as classes altas e a distribuição de dinheiro de forma indiscriminada para ganhar eleições levam inevitavelmente a esse resultado. Quem vier a seguir que resolva o problema.

Por João Pinto e Castro

In: http://blogoexisto.blogspot.com/2008/06/obra-financeira-do-psd.html

20090407

ODEIO-TE CAVACO!!!


Este senhor representa tudo o que odeio em Portugal. Representa tudo aquilo que mais detesto no meu país e que tem sido um entrave desde o 25 de Abril para, finalmente, sermos partes integrantes da Europa.

Cavaco é mesquinho, invejoso, apenas com pensamento económico, com mania que só ele é que sabe - o tal raramente engana e nunca, mas mesmo nunca comete erros -, o falso moralizador, católico praticante, com a mania que veio de famílias simples que ascenderam na sociedade portuguesa (quando na realidade muito poucos tiveram as oportunidades que ele teve para subir na vida). Com a mania que é empreendedor e sem um pingo de consciência social (quase 12 anos no poder e nem uma menção ao aborto, às drogas ou às uniões de facto).

O povo português aprendeu com ele a ser igualmente mesquinho, matreiro, invejoso, a não aceitar críticas. A criticar as medidas sociais, aprendeu a ser orgulhosamente noveau riche. A aceitar o compadrio, a fugir às responsabilidades.

Mas espero que esse mesmo povo – pelo menos a maioria – não esqueça que foi este senhor que esbanjou o dinheiro de Bruxelas, que o dividiu pelos amigos ao invés de o investir na sociedade portuguesa, numa altura em que tanto dinheiro entrou em Portugal.

O tal que fez estradas sem parar, tão bem feitas que hoje são autênticos cemitérios para os portugueses. O tal que carregou com a força da polícia quer nos camionistas, quer nos estudantes. O tal que nem lia os jornais porque lhes dava pouca importância, aquele que colocou uma fatia de bolo rei na boca para não responder a uma jornalista.

Este senhor está preparado para mais uma vez governar. Sim, governar como Presidente, ou pensam que o Sr. Professor Dr. Eng. Raios-o-Partam Aníbal Cavaco Silva será figura de Estado presente. Nunca! Ele acha-se superior aos portugueses e deve achar um designío divino mandar (e não governar) nos 10 milhões de lusos que vivem tristes e amorfos no território nacional

“Imperativo de Consciência....my ass!”

In: http://desocas.blogspot.com/2005/10/odeio-te-cavaco.html

The White Cliffs Of Dover

Esta era uma canção muito escutada durante os tempos negros da "noite longa do fascismo" e da segunda guerra mundial.
Imaginem só os soldados melancólicos a sonhar com o regresso ao lar e a ouvir esta música e no dia seguinte muitos deles seriam mortos às mãos dos porcos nazis.
Aposto que Salazar detestava esta música!

Vera Lynn - The White Cliffs Of Dover


There'll be bluebirds over the white cliffs of Dover
Tomorrow, just you wait and see
There'll be love and laughter and peace ever after
Tomorrow when the world is free

(The shepherd will tend his sheep)
(The valley will bloom again)
And Jimmy will go to sleep
In his own little room again

There'll be bluebirds over the white cliffs of Dover
Tomorrow, just you wait and see

There'll be bluebirds over the white cliffs of Dover
Tomorrow, just you wait and see

Para não esquecer !!!!

Hino Nazi

20090405

Presidente eterno

Cómo el líder de la autonomía de Madeira mantiene el control de la isla desde hace 30 años


Alberto João Jardim, 65 años, es un político fuera de lo común, que ostenta el récord mundial de permanencia en el poder por vía democrática. Nada menos que 30 años como presidente del Gobierno Regional de Madeira, entidad autónoma de soberanía portuguesa, ganando elección tras elección por mayoría absoluta. Sólo Muammar el Gaddafi acumula más tiempo como líder supremo de Libia (39 años), pero el coronel nunca se ha sometido al veredicto de las urnas.

Adorado y odiado, Jardim no deja indiferente a nadie. Su carácter histriónico y el talante caudillesco le llevan a despreciar, insultar e incomodar a sus adversarios políticos, y también a quienes están en su bando, el Partido Social Demócrata (PSD). Estas cualidades personales no son impedimento para que el presidente regional de Madeira sea miembro de las más altas instancias portuguesas, como el Consejo de Estado y el Consejo Superior de la Defensa Nacional.

Jardim es un producto genuinamente madeirense, catapultado a partes iguales por la Iglesia y el antiguo régimen. Durante la dictadura fue el protegido del hombre del salazarismo en Madeira, su tío Agostinho Cardoso, cuyo pensamiento derechista quedó reflejado en las columnas, a veces incendiarias, que publicaba en La Voz de Madeira, altavoz del dictador en la isla. Hoy, Jardim es el caudillo local del PSD, cuya versión madeirense poco tiene que ver con el primer partido de oposición a escala nacional en Portugal. En Madeira, son del PSD viejos cuadros del salazarismo que conservan cargos locales.

Treinta años en el poder y el pueblo le sigue votando. ¿Cuál es la clave del éxito? El dinero, en primer lugar. Madeira ha sido durante décadas la región portuguesa que, proporcionalmente, más se ha beneficiado de la solidaridad nacional y de la Unión Europea (UE). El régimen autonómico le permite recaudar íntegramente todos los impuestos que se pagan en el archipiélago, sin devolver nada a Lisboa; el Estado portugués aporta unos 300 millones de euros por año para compensar los efectos de la insularidad; y, durante décadas, la UE ha inyectado grandes sumas de dinero: 2.000 millones de euros en los fondos comunitarios de los últimos 15 años. Con este colchón, ¿quién no gana unas elecciones por mayoría absoluta? "En estas condiciones, ni el Papa sería capaz de derrotar a Jardim", dice el diputado socialista Carlos Pereira, uno de sus críticos más mordaces.

En medio del Atlántico, a 313 millas marinas de la tierra firme más próxima (la costa africana) y a dos horas de vuelo de Lisboa, está la isla de Madeira, con 200.000 habitantes. Otros 600.000 viven en el exterior como emigrantes, repartidos sobre todo entre Venezuela y Suráfrica. Destino tradicional del turismo de la tercera edad, con predominio británico, y escala de grandes cruceros que surcan el Atlántico, la isla ha cambiado de cara en los últimos 30 años, dejando atrás parte de la pobreza ancestral, con la construcción de túneles, viaductos y vías rápidas que permiten el acceso hasta las zonas más alejadas. La obra pública fue desde el primer día la gran apuesta de los Gobiernos de Jardim. Contaba para ello con los cuantiosos fondos recibidos desde Lisboa y Bruselas. "Con millones hago inauguraciones, con inauguraciones gano elecciones", fue el lema que le permitió triunfar por mayoría absoluta en nueve comicios consecutivos. Haciendo caso omiso a las recomendaciones del Tribunal Constitucional, las inauguraciones se han convertido en actos de campaña, con comidas pagadas a la población.

En Madeira, la línea que separa medios de comunicación y propaganda es imperceptible. El Telejornal de la cadena pública RTP Madeira es conocido popularmente como TeleJardim. De la decena de emisoras de radio privadas, todas reciben subsidios del Estado. El Jornal de Madeira, antaño propiedad de la Iglesia, es el único diario estatal en Portugal como instrumento de propaganda política. La ley impide que sea gratuito y se vende al precio simbólico de 10 céntimos.

"Jardim gana siempre porque tiene una maquinaria de propaganda gigantesca. Aparece todos los días en la televisión local, donde no existen los debates. La prensa está amordazada y hay miedo a informar", dice Carlos Pereira, portavoz del grupo socialista en el Parlamento regional, que vivió en carne propia el clima político agobiante para los disidentes que impera en Madeira. En 2005 era director del Centro Internacional de Negocios, zona franca libre de impuestos, cuando decidió competir por la alcaldía de Funchal en las municipales de aquel año. "Perdí tras una tremenda campaña del miedo. Pero lo más grave fue la persecución personal y discriminación social. Hasta el grupo de compañeros con los que corría los domingos se apartó de mí. Finalmente, lograron mi dimisión como director de la Zona Franca".

Los 30.000 funcionarios repartidos en dependencias de la administración regional, ayuntamientos y servicios de la República son un pilar fundamental del régimen de Jardim. Es una cifra que habla por sí sola para una población activa de 120.000 personas y que absorbe el 23,9% del presupuesto de Madeira. No es preciso preguntar por quién vota este ejército de burócratas en cada consulta electoral.

Los ministros rara vez comparecen para rendir cuentas. Y temas no faltan. La deuda global, por ejemplo, asciende a 3.000 millones de euros, que equivale a la mitad del PIB regional. Sí acude a la Cámara, en alguna ocasión, el presidente, a quien el reglamento le autoriza a hablar sin límite de tiempo y no le obliga a responder eventuales preguntas de los diputados. El debate brilla por su ausencia en un Parlamento que no ejerce sus funciones de fiscalización, y en cuya Mesa sólo está representado el PSD, partido oficialista. Sus señorías, además, no están sujetas a ningún régimen de incompatibilidades, caso único en Portugal, lo que les permite hacer negocios con o al margen del Gobierno.

"La democracia es una apariencia en Madeira", afirma João Marques de Freitas, ex fiscal general adjunto, que reconoce que la manera de vivir tranquilo es "no meterse en política". Por eso, "mejor hablar de fútbol y de Cristiano Ronaldo".

Para anomalías, la registrada el mes pasado en una sesión plenaria de la Cámara, en la que el diputado José Manuel Coelho, del grupúsculo opositor Partido Nueva Democracia (PND), acusó al Gobierno de Jardim de "nazi-fascista", tras lo cual exhibió una bandera con la cruz gamada. Al día siguiente, agentes de seguridad privada impidieron la entrada del diputado en las dependencias parlamentarias.

La oposición, sea de izquierda o de derecha, coincide en que el régimen político de Madeira tiene todos los tics de una república bananera. En plena Europa. "El Gobierno confunde mayoría absoluta con poder absoluto", subraya José Manuel Rodrigues, presidente del Centro Democrático Social (CDS), el partido que ejerce como oposición de derecha.

Pese a la unanimidad de las críticas, que el presidente Jardim ha rehusado comentar en las páginas de este periódico, en 30 años no ha cuajado un frente opositor. La explicación, probablemente, no hay que buscarla en Madeira, sino en Lisboa, donde hay un gran desconocimiento y desinterés sobre lo que ocurre en aquella isla en el Atlántico. "No hay voluntad política de mirar a Madeira como parte de Portugal", lamenta Carlos Pereira.

In: http://www.elpais.com/articulo/reportajes/Presidente/eterno/elpepusocdmg/20090125elpdmgrep_6/Tes

20090401

O fascismo cavaquista

Polícia Contra Polícia

"Movimento" fascista, encapotado de moralista

O sujeito que está a dar a cara por este estranho "movimento", é o mentor do blog "Do Portugal Profundo", o fascista António Balbino Caldeira.
Este senhor, basta olhar para a cara dele, que se vê logo que é do PSD ou do CDS.Andou a fazer "investigações" sobre as habilitações do Primeiro-Ministro, para o humilhar e diminuir publicamente. É essa a estratégia de certos sectores da extrema-direita portuguesa, que usam este "instrumento" para criar um ataque desenfreado contra as forças democráticas, tentando desacreditá-las, para a opinião pública ser influenciada e ser levada a votar nos radicais do PPD/PSD.
Balbino Caldeira, pelo seu discurso, gosta de se armar em "moralista" e "defensor" dos "bons costumes", mas na realidade este indivíduo está por detrás de interesses pouco democráticos e radicais.
Ainda mais estranho é o facto de ser a TVI, a estação de Manuela Moura Guedes (familiar de antigos militantes do PSD) a promover e a dar protagonismo a esta gente radical, disfarçada de "bons samaritanos".

"Movimento" Fascista

Um desastre chamado PSD


PSD, PSD...depois de Durão, Santana, Menezes, continuas na mesma, um enorme fiasco.
O rosto do fiasco é Manuela Ferreira Leite. Lembram-se? sim, aquela que ajudou a deixar Portugal com um défice orçamental de quase 7%. Sim, aquela derrotista do discurso da tanga, que destrui a motivação dos portugueses para fazer progredir este país. Ela está de volta! Com mais ideias brilhantes. E o país treme só de a ouvir falar, porque ela pura e simplesmente não consegue dizer nada de jeito, não acerta uma! Está contra o aumento do salário mínimo para os 450 euros. Dá para acreditar? Está contra o aumento destes salários de miséria, que deixam na pobreza muitos portugueses, apesar de trabalharem...

E o que dizer do banco BPN? Onde muitos ilustres do partido deixaram um buraco de 700 milhões de euros , entre eles o conhecido Dias Loureiro.


Este é sem dúvida um desastre chamado PSD

Marco Martins

In: http://pedeladeira.blogspot.com/2008/11/um-desastre-chamado-psd.html

Censura: Para não esquecer !

Censura

20090308

Comício do PPD/PSD

Os comícios do velho PPD/PSD rural e nazi são assim! Palavras para quê? Esta é a noite longa do fascismo.

Comício do PPD/PSD

20090224

Quem fechou a Social-Democracia no sótão?


Observando este vídeo em: http://www.youtube.com/watch?v=bysPResFr_o fica-se com uma sensação estranha ao ouvir e ver Francisco Sá Carneiro a defender uma “sociedade socialista” e “sem classes” para Portugal, preconizada pelo PPD/PSD, em 1974, na altura do seu primeiro congresso.
De 1974 até 2008, muita água correu debaixo da ponte, no que respeita ao programa deste partido; mas o mais engraçado é que apesar de se designar de “Partido Social Democrata”, o velho Partido Popular Democrático, fundado por um grupo de deputados da Assembleia Nacional, que aceitou integrar as listas do então partido único (Acção Nacional Popular, ex-União Nacional) nunca foi de centro-esquerda.
Por uma questão de conveniência, a classe dirigente deste partido de direita, tentou aproximar-se da esquerda moderada e aderir à Internacional Socialista em 1975; porém, sem êxito, uma vez que o PS já lá estava a representar a Social-Democracia portuguesa e sempre foi o partido que representou essa corrente ideológica de centro-esquerda, em Portugal.
Em 1979, o dito PSD resolve montar uma estratégia de poder com o CDS de Freitas do Amaral e, juntamente com o PPM, fundam uma ampla coligação de centro-direita, denominada de AD (Aliança Democrática).
Em 1978, quando o PS, tendo um governo minoritário, necessitou de estabelecer uma breve coligação com o CDS, para aprovar medidas de combate à recessão económica e estabelecer as bases da entrada de Portugal na então C.E.E, houve quem chegasse a acusar o líder do PS, Mário Soares, de meter o “socialismo na gaveta”, esquecendo os princípios ideológicos esquerdistas.
Ora, então e o PPD/PSD, que arrancou de um programa tendencialmente marxista (por conveniência da época) e invocando a Social-Democracia nórdica europeia, acabou por se tornar num abrigo para muitos adeptos do Estado Novo; num partido conservador e liberal, que nada tem a ver com a verdadeira Social-Democracia?
Se alguém tem a coragem de acusar o fundador do PS de “meter o socialismo na gaveta”, então os fundadores e posteriores líderes dos PPD/PSD fecharam a Social-Democracia no sótão, esquecendo-a definitivamente, uma vez que essa corrente ideológica, invocada pelo partido laranja, lhe permitiu sobreviver aos anos loucos de 1974/1975, fazendo-se passar por um partido democrata, moderado, de esquerda, evitando ser perseguido, ter as suas sedes atacadas e comícios e congressos boicotados por forças da extrema-esquerda, tal como aconteceu com o CDS.

20090215

Símbolo do PPD/PSD

20090207

Tachos PSD na Madeira


Tachos "PSD" na Madeira

20090204

A campanha suja da organização juvenil JSD do PPD/PSD



Na falta de argumentos, os pequenos fascistas do PPD/PSD, recorrem ao insulto. Este é mais um dos motivos pelos quais não se deve votar no "PSD".
São gente que tem mau perder e revelam desespero por estar longe do poder.
Se alguém queria a prova de que o PSD é um partido radical e sem ideias para governar, aqui está a prova.

20090123

Música anti-PSD !

E esta foi feita para o discurso miserabilista da tanga de Durão Barroso. Qualquer semelhança não é pura coincidência.

Repórter Estrábico - Biltre!

20090120

Cinzento e com ar de governante da ditadura fascista


Cavaco Silva, aparece nesta foto, com um aspecto sinistro, estilo secretário de estado de Marcello Caetano, ou até mesmo de deputado do partido único UN/ANP (mais tarde rebaptizado de PPD/PSD).
O homem que carrega o fardo do PPD/PSD continua a ser o mesmo de sempre. Nunca mudou e nem vai mudar. É um homem que bem podia ter feito parte do governo da ditadura radical, de extrema-direita, que asfixiou Portugal, durante 48 anos.




Tribunais Plenários a 24 de Abril de 1974


Tudo começava numa complicidade entre o regime fascista e os seus tentáculos operacionais, judiciais e penais.

O "bufo" contactava com o PSP ou GNR, que por sua vez encaminhavam para a PIDE.

Ser democrata ou simplesmente discordar do sistema era sinónimo de ser "comunista" assim apelidavam, à boa maneira nazi e fascista todos aqueles que questionavam a legitimidade de um poder nascido de uma revolução e sem eleições livres.

A ideologia estendia-se a toda a função pública e para ser desde policia a Juiz tinha de se pertencer à casta Salazarista.

O partido único - União Nacional - não admitia divergência de opiniões. a correspondencia e documentos oficiais terminavam sempre com:

"A BEM DA NAÇÃO"

Os campos de concentração tais como o Tarrafal, eram o exílio e a morte para todos os que depois de "legitimados" por uma sentença judicial, para aí eram deportados, sofrendo sevícias e os mais altos modos de tortura - a distância da família, a violência fisica e a "morte".

Pretende -se aqui esclarecer como um sistema montou, utilizou pessoas, que actuavam "A BEM DA NAÇÃO" condenavam por crimes políticos contra a segurança da Nação todos os que questionavam o querer ser livre e a liberdade de expressão.

Também os muitos que para não terem de ser assassinos coloniais procuravam, pelos montes, atravessar a fronteira para a almejada liberdade.

Esses também eram presos e condenados, uns como desertores, outros como emigrantes clandestinos.

A repressão policial, necessáriamente tinha de ter associada a máquina judicial e a penal.

É o que aqui se recorda!

Fonte:

20090117

Deputado do PND/Madeira apresenta queixa contra João Jardim do PPD/PSD

Deputado do PND/Madeira apresenta queixa contra João Jardim do PPD/PSD

20090115

Sondagem: PSD mais desgraçado não pode ficar...


Esta notícia dedico-a particularmente à reflexão de Alberto João Jardim - esperando que acabe de uma vez por todas com as suas hesitações - bem como aos que, perdendo tempo, ainda acreditam na actual liderança do PSD. Segundo o Correio da Manhã, num texto da jornalista Janete Frazão, "Manuela Ferreira Leite alcançou o nível mais baixo do PSD nos últimos doze meses no que se refere à intenção de voto legislativo. A líder social-democrática, que se encontra em quedas consecutivas desde Julho de 2008, reúne actualmente a confiança de 23,3% dos eleitores. Quando, em Abril do ano passado, Luís Filipe Menezes abandonou, debaixo de fogo, a liderança laranja, o partido tinha a intenção de voto legislativo de 26% dos entrevistados. Segundo uma sondagem CM/Aximage, também o PS tem, neste âmbito, vindo a perder terreno. E se em Dezembro de 2008, conquistou 37,9% dos eleitores, em Janeiro de 2009, a intenção de voto legislativo nos socialistas atingiu os 37,3%. Apesar desta ligeira queda, o partido liderado por José Sócrates mantém uma distância confortável face ao PSD.

FICHA TÉCNICA
Objectivo Barómetro Político melhor preparado para lidar com a actual crise económica Universo Indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidores de telemóvel Amostra Aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo. Foi extraída de um subuniverso obtido de forma idêntica. A amostra contou com 600 entrevistas efectivas: 265 a homens e 335 a mulheres; 158 no Interior, 204 no Litoral Norte e 238 no Litoral Centro Sul; 204 em aldeias, 174 em vilas e 222 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral Técnica Entrevista telefónica por C.A.T.I. (Computer Assisted Telephonic Interview) Trabalho de campo Decorreu entre os dias 6 e 9 de Janeiro de 2009, com uma taxa de resposta de 75,4% Erro probabilístico Para o total de uma amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio-padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma margem de erro - a 95% - de 4,00%) Responsabilidade do estudo Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e João Queiroz".

Fonte: http://ultraperiferias.blogspot.com/

20090114

Talvez Foder (o PSD)

Este era o tema que Pedro Abrunhosa costumava dedicar a Cavaco Silva e à sua mulher em meados dos anos 90.
Abrunhosa costumava perguntar, nos seus concertos, a seguinte questão: " O que é que o Aníbal e a mulher devem fazer?" - E a resposta era óbvia.

Pedro Abrunhosa e Bandemónio - Talvez Foder

O PPD/PSD diverte-me


O PPD/PSD diverte-me, ou melhor, pessoas que estão no PPD/PSD divertem-me.
A começar pelo inanarrável, incompreensível, injustificável, inqualificável, e outras coisas acabadas em "ável" ou "ível" que vocês se lembrem, Alberto João. Se dizem que a Madeira é um jardim, e não duvido disso, apesar de nunca lá ter ido, não percebo como um tronco daqueles tem lá lugar. Um jardim no meu conceito tem flores, coloridas e belas, mais ou menos exóticas, maiores ou mais pequenas, mas nunca um tronco cinzento, feio, que nem exótico nem erótico mas sim esotérico, de uma pequenez mental de bradar aos céus.

Mas o PPD/PSD tem também Marques Mendes, M&M's, para os amigos, por ser pequeno, colorido e não derreter nas mãos, mas sim na boca de todos aqueles que com ele debatem. Poderia ser um Kinder Surpresa, pois nunca se sabe o que sai dali, se mosca se asneira e tem um prazo de validade estipulado tal como os chocolates. O prazo esse é até ao próximo congresso.

O que dizer de Pacheco Pereira, qual Chatotorix "o bardo" de Asterix, pois cada vez que pega na sua Harpa, neste caso na sua pena, afugenta tudo e todos tornando-se intragável para a maior parte das pessoas. Mas no fundo é uma personagem que diverte. Já dei por mim a pensar. Qual é que é a Barda que o Pacheco Pereira tem para nos dizer acerca disto.

Podia falar de tantos, tantos neste PPD/PSD que me divertem mas isso não seria uma posta. Seria um lençol. Isaltino Morais, Major Valentim e o seu fiel escudeiro João Loureiro, Miguel Frasquilho, Leonor Beleza, enfim um nunca acabar de cromos que enchiam duas cadernetas.

Continuem assim. Num país a brincar o que faz falta são políticos de anedota.

Por: Daniel Arruda

Fonte:

20090111

Porto: a luta dos moradores do Bairro do Aleixo

Porto: a luta dos moradores do Bairro do Aleixo
Os negócios imobiliários de Rui Rio


Na terça-feira, 22 de Julho, cerca de 50 moradores do Bairro do Aleixo manifestaram-se em frente à Câmara Municipal do Porto (CMP), enquanto, no interior, o executivo decidia, veio-se mais tarde a saber que com os votos favoráveis da coligação PSD/CDS e também do PS, o projecto para a demolição do bairro. Os manifestantes empunhavam cartazes onde se lia “Rio exterminador social” ou “Cansados de ser discriminados” e gritavam palavras de ordem como “Rui Rio cabrão, só vês o cifrão”. No mesmo espaço, cerca de duas dezenas de agentes policiais, quase um para cada duas pessoas. Rio, o mesmo que, em campanha eleitoral para o primeiro mandato contestou a demolição, tem medo dos pobres, pelo menos quando é apanhado a mentir-lhes.

No final, os manifestantes decidiram avançar com uma providência cautelar, que pretende suspender o processo até que haja uma reunião do executivo com os moradores, para se tentar encontrar uma solução de consenso. Há ideias e projectos alternativos. O que não há, porque se trata do unilateral Rui Rio, é a vontade de consultar as pessoas que serão afectadas pelas resoluções da CMP.

No Bairro do Aleixo, vivem cerca de 1300 pessoas. A população é socialmente desfavorecida, os níveis de escolaridade muito baixos, aliados à fraca qualificação profissional. O desemprego é elevado. Famílias numerosas convivem em espaços exíguos. Os espaços abertos são em geral incaracterísticos e desconfortáveis. E o senhorio votou o bairro ao abandono.

Tudo o que possa implicar a manutenção daquelas pessoas naquele local, entre a Rua do Campo Alegre e a marginal do Douro, com vista de postal e rodeado de condomínios de luxo, não interessa a Rio. O que ele pretende é deslocalizá-las, retirá-las das suas casas e enviá-las para outras zonas da cidade que ainda não se sabe quais são. O edil, se já se mostrara avesso à ideia de direito à habitação, revela-se agora completamente alheio ao direito ao lugar. Os pobres não têm direito a boas vistas. Ponto final.

As 1300 pessoas que vivem nas cinco torres vêem o seu futuro ameaçado com o novo projecto da autarquia. A preparação para a mudança começou através de uma carta enviada pelo «senhorio» das habitações, a empresa «DomusSocial, E.M.». A carta dava conta aos moradores do bairro da situação precária em que vivem e da necessidade de mudança, afirmando sempre que o diálogo será uma constante. «Iremos dialogar com todos os moradores ao longo de todo esse tempo», afirma-se no comunicado em que se anunciava que já se tinha tomado a decisão sem consultar ninguém.

De acordo com o plano vertido, a autarquia, através de concurso público, escolherá um parceiro privado para a criação de um Fundo Especial de Investimento Imobiliário (FEII), que ficará com o espaço do bairro social, avaliado em cerca de 13 milhões de euros, onde construirá habitações de luxo. Como contrapartida, a entidade privada irá construir de raiz ou reabilitar habitações devolutas e degradadas na Baixa do Porto, na zona histórica e noutros pontos da cidade.

Esta será a pedra basilar da propaganda autárquica nesta questão. A demolição do Aleixo vai ser, daqui a uns tempos, igual à reabilitação da Baixa. Com o tempo, veremos se os “outros pontos da cidade” não ganharão à zona histórica e à Baixa do Porto e se uma percentagem muito razoável das pessoas será realojada, no espírito do que aconteceu no Bairro S. João de Deus, onde o presidente da CMP, de decreto salazarista na mão, bradou que se tratava de gente que utilizava a casa para fins ilícitos, nomeadamente o tráfico de droga. Uma justificação que não decorreu duma decisão judicial, antes dum convencimento do edil.

Lembremo-nos do S. João de Deus, vulgo Tarrafal, por se tratar dum caso similar. Talvez por se situar no extremo oriental da cidade e de, como tal, os seus terrenos não serem tão apetecíveis para a especulação imobiliária, o processo de demolição deste bairro ainda não acabou. Neste momento há blocos habitacionais fantasma. As pessoas que ainda lá vivem estão mais esquecidas que nunca. Isso não se passará com o Aleixo porque a empresa que fizer parceria com a Câmara não vai deixar de querer rentabilizar esta oportunidade o mais rapidamente possível. O que, por outro lado, se repetirá, é que os problemas que lá existem não desaparecerão, serão levados para outros lados. Perguntem no Bairro do Cerco, no Machado Vaz, no S. Roque da Lameira ou no Lagarteiro se as coisas estão melhores agora ou antes da demolição do Tarrafal. Para a existência de situações problemáticas, Rui Rio apareceu com a panaceia da demolição. Os factos comprovam que está errado.

Há, claro, quem diga que o problema se coloca, desde logo, na escala, na falta de desenho urbano. E que a solução passa pela demolição das torres e posterior reconstrução, no mesmo local, de outro tipo de habitação social, aproveitando os cerca de 36 mil metros quadrados (dos quais apenas seis mil estão ocupados com habitação) e edificando um novo bairro, para quem quisesse lá ficar, com uma estrutura diferente, que se adaptasse à quantidade de famílias que permanecessem na zona.

Mas não. Rio já decidiu, está decidido. As torres vão abaixo e, mais retórica menos retórica, um espaço que é municipal, público, da comunidade, vai parar às mãos de privados.


António Cunha - Sábado, 26 Julho, 2008


Fonte: http://www.jornalmudardevida.net/?p=1081

20090109

Mafioso PPD/PSD da Ilha da Madeira



Mafioso PPD/PSD da Ilha da Madeira

Protesto de deputado do PND

Protesto de deputado do PND na Assembleia Fascista Madeirense

20090107

A morte do PPD/PSD


O PPD/PSD é uma genuína invenção lusitana: na maior parte dos países europeus há dois partidos que bipolarizam as preferências dos eleitores: um mais à esquerda, ligado à Internacional Socialista (estilo PS, PSOE, Trabalhistas, Democratas...) e outro mais à direita, liberal e de inspiração cristã (normalmente chamado Partido Popular ou Conservador).

O PPD/PSD polarizou em Portugal o voto da direita seguindo orientações liberais mas não é um partido de inspiração cristã. É uma mistura de pragmatismo e populismo liberal, onde foram cabendo variadíssimas personalidades, sem um forte suporte ideológico identitário: nem é a cartilha cristã, nem o legado social-democrata de Bernstein (que Cavaco Silva evoca de vez em quando). É um misto de protagonismos individuais, que clama pela destruição do Estado enquanto se apodera do seu aparelho e que foi estruturando uma clientela de interesses e cumplicidades.

O afastamento de grande número de dirigentes do PPD/PSD nos últimos anos é um evidente sinal de sua crise e da manifesta degradação da sua capacidade de intervenção e mobilização. Vai sobrando quem tem paciência para esta deriva ou quem tem alguma coisa a defender.

O programa liberal de José Sócrates deixou em cacos as poucas jarras que ainda ornamentavam as sedes laranja. O PPD/PSD não encontra o espaço ideológico que nunca construiu. Não há nenhuma renovação de dirigentes e o discurso é cada vez mais desorientado. A coisa está morta.

Mesmo estando morto, o PPD/PSD vai demorar a enterrar. Vai ter que ser arrastado, alapado como está a muitos grandes e pequenos poderes, em todo o país, suportado por generosos patrocinadores que o irão defender. O PPD/PSD desaparecerá de vez quando esses patrocinadores encontrarem uma alternativa liberal de confiança. Entretanto, está morto. E cheira mal, cada vez pior!

Em Vila Real de Santo António temos na gestão autárquico esse partido morto. Uma estranha gestão, partilhada por militantes laranja, ex-comunistas, renovadores comunistas e, muitas vezes, com a cumplicidade explícita do Partido Comunista. Será o amor a Cuba, o que os une neste projecto? Pelo estado descomposto em que está a cidade, não será certamente o amor a Vila Real de Santo António.

João Romão

Fonte:

20090106

Abusos de poder laranja

Sem comentários! Os atropelos à democracia, por parte do PPD/PSD.

Abusos de poder laranja

Dedicado ao PPD/PSD

Dedicado a todos aqueles que branqueiam a democracia e detestam a liberdade e o 25 de Abril e as suas conquistas.

Para o PPD/PSD