20101126

Cavaco "destruiu" o PSD de Sá Carneiro, aumentou o peso do Estado e foi autoritário

Por Maria José Oliveira

José Miguel Júdice, da comissão de honra da candidatura de Cavaco, reflecte sobre o legado do fundador do PSD. O Presidente foi um dos "coveiros" do pensamento estratégico de Sá Carneiro

Excertos de O meu Sá Carneiro, de José Miguel Júdice

Ao longo dos últimos 30 anos, o pensamento político de Francisco Sá Carneiro desapareceu no PSD, apesar de as sucessivas lideranças invocarem constantemente o legado do fundador do partido. Mas terá sido nos governos de Cavaco Silva (1985/1995) que a mensagem política de Sá Carneiro foi completamente banida. Em 10 anos, assistiu-se à acentuada alteração da "matriz ideológica" do PSD, à "destruição do pensamento estratégico" do antigo primeiro-ministro da AD e à "mudança da natureza sociológica" do partido.

Um retrato muito pouco simpático de Cavaco Silva e do consulado cavaquista consta do livro O meu Sá Carneiro - Reflexões sobre o seu pensamento político (D. Quixote), do advogado José Miguel Júdice, que, à semelhança do que aconteceu nas últimas presidenciais, voltou a ser convidado para integrar a Comissão de Honra da recandidatura do Presidente da República. A obra chega às livrarias no fim-de-semana e será apresentada no dia 30, às 18h30, no El Corte Inglés, por Manuel Braga da Cruz, reitor da Universidade Católica.

Cavaco Silva, que "entrou na cena política como o verdadeiro herdeiro" de Sá Carneiro, "procurando assumir o seu estilo frontal e sem cedências", acabou por transformar o PSD num partido "feito à sua imagem e semelhança: um partido tecnocrático, um catch all party, ou seja, um partido sem fronteiras, onde todos poderiam vir plantar a sua tenda, desde que aceitassem a liderança indiscutida do então primeiro-ministro, e assim ajudassem a conquistar votos e a manter suseranias".

O livro, que também reproduz excertos de uma conferência dada por Júdice em 1981, quando se filiou no PSD, serviu para o autor reflectir sobre "o que falhou" nas últimas três décadas. E as falhas, que provocaram a "destruição do edifício" que Sá Carneiro tinha começado a construir, não são notórias apenas nos governos de Cavaco, mas também no Bloco Central, na governação de António Guterres e de Durão Barroso.

Contudo, Júdice dedica grande parte do capítulo A herança desbaratada a Cavaco, notando que, a partir de 85, as mudanças no PSD aproximaram-no do PS e dissiparam o legado de Sá Carneiro. Ao ponto de o PSD, nos dias de hoje, se apresentar como um partido "feudalizado, com militantes criados aos milhares para as trocas políticas". "Cavaco Silva fez um partido de consumidores e abdicou da bipolarização", afirma Júdice ao PÚBLICO, qualificando ainda o Presidente como "um grande político, que não é ideólogo, e que olha para a sociedade civil com uma certa suspeição". Entre 85 e 95, com duas maiorias absolutas, o então primeiro-ministro "aumentou o peso do Estado e apresentou-se como um líder autoritário, não permitindo a libertação da sociedade civil, como Sá Carneiro sempre defendera".

Ou seja, "desperdiçou" 10 anos: "Teve poder e tinha dinheiro a rodos. Se o Estado tivesse emagrecido, se ele tivesse alterado a lei laboral e libertasse a sociedade civil, hoje estaríamos melhor." "Com Cavaco teria podido ser diferente", lê-se no final do livro. Não foi.

In: http://jornal.publico.pt/noticia/25-11-2010/cavaco-destruiu-o-psd-de-sa-carneiro--aumentou-o-peso-do-estado-e-foi-autoritario-20691288.htm?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+JornalPublico+%28P%C3%9ABLICO+-+Edi%C3%A7%C3%A3o+Impressa

20101029

Os cinco cavacos

Cavaco Silva apresenta hoje a sua recandidatura. Foi ministro quando eu tinha 11 anos. Pode sair da Presidência quando eu tiver 46. Ele é o maior símbolo de tantos anos perdidos. E aqui se fala das suas cinco encarnações.

Sem contar com a sua breve passagem pela pasta das Finanças, conhecemos cinco cavacos. Mas todos os cavacos vão dar ao mesmo.

O primeiro Cavaco foi primeiro-ministro. Esbanjou dinheiro como se não houvesse amanhã. Desperdiçou uma das maiores oportunidades de deste País no século passado. Escolheu e determinou um modelo de desenvolvimento que deixou obra mas não preparou a nossa economia para a produção e a exportação. O Cavaco dos patos bravos e do dinheiro fácil. Dos fundos europeus a desaparecerem e dos cursos de formação fantasmas. O Cavaco do Dias Loureiro e do Oliveira e Costa num governo da Nação. Era também o Cavaco que perante qualquer pergunta complicada escolhia o silêncio do bolo rei. Qualquer debate difícil não estava presente, fosse na televisão, em campanhas, fosse no Parlamento, a governar. Era o Cavaco que perante a contestação de estudantes, trabalhadores, polícias ou utentes da ponte sobre o Tejo respondia com o cassetete. O primeiro Cavaco foi autoritário.

O segundo Cavaco alimentou um tabu: não se sabia se ficava, se partia ou se queria ir para Belém. E não hesitou em deixar o seu partido soçobrar ao seu tabu pessoal. Até só haver Fernando Nogueira para concorrer à sua sucessão e ser humilhado nas urnas. A agenda de Cavaco sempre foi apenas Cavaco. Foi a votos nas presidenciais porque estava plenamente convencido que elas estavam no papo. Perdeu. O País ainda se lembrava bem dos últimos e deprimentes anos do seu governo, recheados de escândalos de corrupção. É que este ambiente de suspeita que vivemos com Sócrates é apenas um remake de um filme que conhecemos. O segundo Cavaco foi egoísta.

O terceiro Cavaco regressou vindo do silêncio. Concorreu de novo às presidenciais. Quase não falou na campanha. Passeou-se sempre protegido dos imprevistos. Porque Cavaco sabe que Cavaco é um bluff. Não tem pensamento político, tem apenas um repertório de frases feitas muito consensuais. Esse Cavaco paira sobre a política, como se a política não fosse o seu ofício de quase sempre. Porque tem nojo da política. Não do pior que ela tem: os amigos nos negócios, as redes de interesses, da demagogia vazia, os truques palacianos. Mas do mais nobre que ela representa: o confronto de ideias, a exposição à critica impiedosa, a coragem de correr riscos, a generosidade de pôr o cargo que ocupa acima dele próprio. Venceu, porque todos estes cavacos representam o nosso atraso. Cavaco é a metáfora viva da periferia cultural, económica e politica que somos na Europa. O terceiro Cavaco é vazio.

O quarto Cavaco foi Presidente. Teve três momentos que escolheu como fundamentais para se dirigir ao País: esse assunto que aquecia tanto a Nação, que era o Estatuto dos Açores; umas escutas que nunca existiram a não ser na sua cabeça sempre cheia de paranóicas perseguições; e a crítica à lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo que, apesar de desfazer por palavras, não teve a coragem de vetar. O quarto Cavaco tem a mesma falta de coragem e a mesma ausência de capacidade de distinguir o que é prioritário de todos os outros.

Apesar de gostar de pensar em si próprio como um não político, todo ele é cálculo e todo o cálculo tem ele próprio como centro de interesse. Este foi o Cavaco que tentou passar para a imprensa a acusação de que andaria a ser vigiado pelo governo, coisa que numa democracia normal só poderia acabar numa investigação criminal ou numa acção política exemplar. Era falso, todos sabemos. Mas Cavaco fechou o assunto com uma comunicação ao País surrealista, onde tudo ficou baralhado para nada se perceber. Este foi o Cavaco que achou que não devia estar nas cerimónias fúnebres do único prémio Nobel da literatura porque tinha um velho diferendo com ele. Porque Cavaco nunca percebeu que os cargos que ocupa estão acima dele próprio e não são um assunto privado. Este foi o Cavaco que protegeu, até ao limite do imaginável, o seu velho amigo Dias Loureiro, chegando quase a transformar-se em seu porta-voz. Mais uma vez e como sempre, ele próprio acima da instituição que representa. O quarto Cavaco não é um estadista.

E agora cá está o quinto Cavaco. Quando chegou a crise começou a sua campanha. Como sempre, nunca assumida. Até o anúncio da sua candidatura foi feito por interposta pessoa. Em campanha disfarçada, dá conselhos económicos ao País. Por coincidência, quase todos contrários aos que praticou quando foi o primeiro Cavaco. Finge que modera enquanto se dedica a minar o caminho do líder que o seu próprio partido, crime dos crimes, elegeu à sua revelia. Sobre a crise e as ruínas de um governo no qual ninguém acredita, espera garantir a sua reeleição. Mas o quinto Cavaco, ganhe ou perca, já não se livra de uma coisa: foi o Presidente da República que chegou ao fim do seu primeiro mandato com um dos baixos índices de popularidade da nossa democracia e pode ser um dos que será reeleito com menor margem. O quinto Cavaco não tem chama.

Quando Cavaco chegou ao primeiro governo em que participou eu tinha 11 anos. Quando chegou a primeiro-ministro eu tinha 16. Quando saiu eu já tinha 26. Quando foi eleito Presidente eu tinha 36. Se for reeleito, terei 46 quando ele finalmente abandonar a vida política. Que este homem, que foi o politico profissional com mais tempo no activo para a minha geração, continue a fingir que nada tem a ver com o estado em que estamos e se continue a apresentar com alguém que está acima da politica é coisa que não deixa de me espantar. Ele é a política em tudo que ela falhou. É o símbolo mais evidente de tantos anos perdidos.

In: http://aeiou.expresso.pt//os-cinco-cavacos=f611450

20100813

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20100422

O PPD/PSD vai acabar em 2010?

A história parece condenada a repetir-se, com uma monotonia exasperante, no PSD. É o mesmo e eterno psicodrama da instabilidade, da indefinição programática e das rivalidades entre velhos e novos barões que se arrasta, afinal, desde os tempos já longínquos da fundação do partido, se exceptuarmos um único verdadeiro interregno: o consulado e as maiorias absolutas de Cavaco Silva.
Com Cavaco, o cimento do poder consolidou ilusoriamente aquilo que parecia ciclicamente prometido à balcanização e à desintegração. Ora, é isso que volta a irromper neste ciclo de esgotamento em que o partido mergulhou, apenas com um candidato declarado à liderança e uma nebulosa de hipotéticos candidatos, mas sem que nenhum deles esteja manifestamente à altura de regenerar, unir e propor um destino credível ao PSD.
É assim que a história do partido corre o risco de chegar ao fim em 2010. E quem o sugere não são quaisquer ‘inimigos externos’ mas algumas das suas figuras mais notórias, exprimindo um inconsciente profundo de ressentimento, vaidades feridas, desorientação, masoquismo.

A morte prematura e trágica de Sá Carneiro fez esquecer – como acontece, em geral, depois dos acontecimentos que suscitam processos de mitificação – esse equívoco identitário de um partido dividido, desde sempre, entre duas matrizes conflituais: a de um liberalismo mais ou menos populista – que corresponderia, afinal, à essência sociológica e política do PPD – e a de uma social-democracia idealizada pelo seu primeiro líder, à imagem do modelo nórdico.
Daí a vontade de Sá Carneiro de substituir a sigla inicial de PPD pela de PSD (assim que esta passou a estar disponível, depois do desaparecimento precoce de um partido com a mesma designação, onde pontificavam figuras como Adelino da Palma Carlos). O PPD tornou-se então PSD, mas essa ‘metamorfose’ nunca foi pacífica e verdadeiramente aceite, mesmo entre alguns devotos sá-carneiristas, nos quais se incluía, por exemplo, o jovem Pedro Santana Lopes, que insistiram sempre em batalhar por uma sigla dupla. Uma sigla que correspondia, simbolicamente, a uma dupla identidade, uma dupla personalidade, como se estas pudessem, afinal, completar-se e coexistir em vez de reflectirem uma situação esquizofrénica.

Acontece que o equívoco identitário do PSD atravessava a personalidade complexa e inconstante do próprio Sá Carneiro, no fundo um conservador liberal nortenho cujo sonho de modernidade para Portugal precisava de projectar-se numa referência libertadora das suas próprias origens pessoais de classe e de casta. Ora, a social-democracia sueca, dinamarquesa ou norueguesa, sublimava esse desejo: oferecia uma imagem onde se conjugavam a prosperidade, a liberdade e a justiça social em contraponto à herança sombria, ruralista e opressora do salazarismo.
Mas os acidentes do PREC e o conflito de Sá Carneiro com o Conselho da Revolução e o general Eanes comprometeram decisivamente este equilíbrio precário entre os desejos e a realidade. Transportado na onda dos acontecimentos, entre intempestivas saídas e reentradas em cena, com o partido dividido entre uma ala mais moderada e outra mais radical, Sá Carneiro acabou por assumir-se de facto como líder da direita até ao seu desaparecimento trágico.

A instabilidade crónica do PSD radica, pois, nas suas origens – e a indefinição programática e ideológica também. É isso que frequentemente se dissimula, ou que os próprios – e raros – intelectuais do partido, com destaque para o mais brilhante politicamente deles todos, Pacheco Pereira, nunca foram capazes de pensar com a profundidade e a distância crítica necessárias para ultrapassar os estados de alma circunstanciais.
Não terá sido por acaso que foi um homem acidental, um tecnocrata sem passado político e ideologicamente asséptico, o líder que conseguiu impor-se às baronias feudais do PSD depois de conquistar duas maiorias absolutas consecutivas. A falta de ideologia de Cavaco foi um bálsamo para os dramas existenciais do partido e ele soube explorar engenhosamente a situação, invocando a faculdade majestática de ‘nunca se enganar e raramente ter dúvidas’.
Cavaco pacificou um corpo partidário exausto depois dos seus transes cíclicos e que se tornara obediente e sequioso dos privilégios do poder, numa conjuntura em que o país desfrutava da miragem da prosperidade fornecida pelos fundos europeus. Mas sendo um ‘estrangeiro’ na política – exactamente o oposto de Sá Carneiro –, o actual Presidente acabaria por sentir-se cada vez mais desconfortável na pele de líder partidário e primeiro-ministro.
As contestações populares na fase final da sua governação e a inabilidade política – para não dizer o indisfarçável cansaço – que deixou transparecer nesse momento abalaram a sua imagem de ‘homem providencial’ aos olhos do partido que domesticara. Instaladas de novo a instabilidade, as intrigas, as rivalidades entre barões ou herdeiros, foi claramente contrariado que Cavaco acederia a disputar as presidenciais seguintes, vencidas por Jorge Sampaio.

Fechado o longo parêntesis cavaquista, o PSD retomou a sua inclinação profunda, agudizada com a ‘fuga’ de Durão Barroso para Bruxelas. E desde então tem sido o que se viu, com quatro líderes por curtíssimo prazo – e, agora, com outros putativos candidatos (embora apenas um declarado) a idêntico destino.
Em Belém, Cavaco pouco pode fazer – e se o fizer corre um risco sério de suicídio político – para ajudar a salvar o que resta do PSD, embora precise da base de apoio partidária para uma eventual recandidatura à Presidência. Mesmo que o PPD/PSD acabe por não desaparecer em 2010, já quase ninguém parece acreditar que sobreviverá por muito mais tempo ao seu dilema original, à exaustão e ao vazio que nele se instalou. Ou também ao seu ‘medo de existir’.
por Vicente Jorge Silva

In: http://sol.sapo.pt/blogs/vicentejorgesilva/archive/2010/01/15/O-PPD_2F00_PSD-vai-acabar-em-2010_3F00_-.aspx

20100420

"Surgimento das FP-25 fez sentido. Não tenho de que me arrepender"

Gobern Lopes, um dos fundadores das FP-25 e o primeiro a assumir-se como membro da organização, considera que, "naquele contexto, o grupo tinha um propósito forte" e diz que hoje, 30 anos passados, "não tem de que se arrepender"
Em entrevista à agência Lusa, o ex-operacional afirmou que "todas as coisas foram feitas de forma consciente".
"Situando-me na altura em que as coisas ocorreram, considerando a forma como eu pensava, como eu sentia, como eu via, não posso dizer que me arrependa de nada. Não tenho de que me arrepender. Talvez o trajecto que depois as coisas levaram se tenha desvirtuado", disse.

"O nosso objectivo era o enquadramento militar dos trabalhadores numa perspectiva defensiva, não com carácter de lançar a luta armada. Mas a dada altura o contexto alterou-se. As organizações que sejam organizações paramilitares ou militares têm muita dificuldade em ficar por aí, em acumular forças em termos estratégicos. Há sempre uns quantos que têm muito sangue na guelra e que querem é atuar. E depois perdem-se", acrescentou.

Gobern Lopes considera que a partir de determinado momento a organização andou depressa demais e acabou por se afastar daqueles por quem queria fazer uma revolução.
"Embora em termos de espírito nós estivéssemos de acordo com o que se estava a viver, não estávamos de acordo com a vontade das pessoas em relação às quais estávamos a fazer este processo".

"E aquilo que mexeu sempre mais comigo foi a incapacidade de travar, de fazer sentir às pessoas coisas que eram do senso comum, que a caminhar como estávamos a caminhar naquele processo, íamos acabar por ir todos presos. E que isso ia resultar, não numa mais-valia para o movimento revolucionário, mas sim num prejuízo", disse.

"As organizações armadas têm um problema, que é que todos estão armados. Quando se esgotam os caminhos da razão, quais é que ficam?"
Mas na génese do movimento, defende, o caminho não podia ter sido outro: "Desde 1975 [que se sentia crescer] uma ofensiva contra um conjunto de conquistas que os trabalhadores tinham conseguido. Acaba o controlo operário, a autogestão das empresas, é liquidada a reforma agrária. As duas redes bombistas alicerçadas no PPD e no CDS, responsáveis por mais de 30 mortes não eram presas e não havia condenações. Os PIDES não tinham sido julgados, alguns até estavam a ser reintegrados".

"Tudo isto culmina com o Governo de Aliança Democrática, que congrega toda a direita e extrema direita. A ofensiva era grande. O próprio Mário Soares fez um discurso, em vésperas do 25 de Abril, dizendo que estava iminente um golpe fascista", acrescentou.
É nesta conjuntura, diz o ex-operacional, "que surgem as FP-25, uma continuidade de um processo de reestruturação da esquerda revolucionária que já vinha de 1976 com as Brigadas Revolucionárias e com o Partido Revolucionário do Proletariado".
Entre 1980 e 1987, as FP 25 foram responsáveis por 17 assassinatos, 66 atentados à bomba e 99 assaltos a bancos.

"O Anarquinho", como era conhecido, foi acusado de mais de 100 crimes e condenado a 20 anos de cadeia. Entre fugas, indultos e amnistias, acabou por estar preso apenas cinco anos.
In:

20100131

Militante do PSD julga-se muito importante

Este sujeito que só sabe dar bronca em tudo o que se mete, resolveu fazer esta palhaçada na SIC Notícias há uns anos atrás.
Não passa de um presunçoso que se julga mais importante do que os outros. Neste caso, é verdade que o José Mourinho é na realidade mais importante do que ele.

As gentes do PSD são assim. Presunçosas e arrogantes.